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    Carteira Inteligente: Como e quando diversificar e investir no exterior

    Juro baixo, recessão e crise política aumentam interesse do brasileiro em ativos estrangeiros e especialistas dão dicas sobre a melhor estratégia

    Fernando Nakagawada CNN

    Cada vez mais brasileiros encaram o exterior como uma alternativa na hora de investir. A queda do juro no Brasil, a piora das condições econômicas e o aumento da aversão ao risco político são apenas alguns dos motivos que estão por trás do aumento do interesse por ativos em outros países.

    No passado, investir em ativos estrangeiros era uma operação para poucos e endinheirados investidores. Hoje, a situação mudou muito. Com poucos reais – e sem necessariamente levar o dinheiro para fora do Brasil – é possível investir em fundos que têm ações ou títulos de renda fixa emitidos por outros países.

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    Para entender as possibilidades desse investimento no exterior, o Carteira Inteligente analisa quais situações são mais adequadas para o investidor colocar um pé no exterior. Além disso, especialistas avaliam qual deve ser essa exposição a ativos em outros países como parte de uma estratégia de diversificação dos investimentos.

    “O racional para investir fora do Brasil é a diversificação. Não sei se hoje o dólar está caro ou barato, mas sei que sei eu tiver uma carteira com diversificação e diferentes ativos, seja bolsa, títulos de renda fixa e dólar, acho que você vai ter um portfólio mais resiliente ao longo do tempo e com retorno melhor. É uma questão de diversificação e de longo prazo”, diz Eduardo Câmara Lopes, gestor de fundos do Itaú Asset Management.

    “A partir do perfil moderado, a gente já começa a recomendar investimento offshore (em ativos internacionais). Para esse segmento, a gente recomenda acima de 5% ou até 6% de exposição. Na carteira mais agressiva, até 8% de exposição. Mas isso tem de ser feito com um especialista porque não é um investimento obvio”, diz Rafael Giovani, diretor comercial da Necton Investimentos.

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