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    Campos Neto: BC está na fronteira do desenvolvimento sustentável em finanças

    Presidente do BC cita como exemplo um birô de crédito sustentável que seria, basicamente, "um Open Banking de crédito verde"

    Presidente do banco central, Roberto Campos Neto, ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes
    Presidente do banco central, Roberto Campos Neto, ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

    Anna Russi, do CNN Brasil Business, em Brasília

     

    Em linha com o ministro da Economia, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, acredita que a sociedade vai demandar uma retomada econômica sustentável no cenário pós-pandemia. Mais cedo, Paulo Guedes disse que a reforma tributária vai mudar o eixo de isenções para uma economia mais verde e digital.

    Nesse sentido, Campos Neto vê a autoridade monetária na fronteira do desenvolvimento de práticas sustentáveis em finanças.

    “Estamos num nível de maturidade agora totalmente diferente: numa crise muito maior e com a sociedade demandando muito fortemente que a recuperação seja sustentável”, disse ele nesta segunda-feira (31), em participação no Fórum de Investimentos Brasil 2021. 

    “Em termos de Banco Central, acho que estamos na fronteira do desenvolvimento desse conhecimento de como aplicar práticas sustentáveis em finanças”, completou.

    Como exemplo, Campos Neto citou um birô de crédito sustentável que seria, basicamente, “um Open Banking de crédito verde”. Além desse, há ainda a dimensão de crédito sustentável na agricultura, atualmente em consulta pública. 

    O chefe da autoridade monetária defendeu que o país tenha um conjunto de regras claras no desenvolvimento sustentável, de forma que as mesmas possam ser comparadas com as de demais países. “É importante uma taxonomia que tenha elementos convergentes com as taxonomias mais avançadas”, argumentou. 

    Segundo ele, o BC foi recentemente considerado o 2º Banco Central mais verde por uma publicação internacional. Campos Neto ainda destacou que junto da agenda de sustentabilidade o BC trabalha na inclusão por meio da tecnologia e da digitalização, com as três frentes se conectando e sendo desenvolvidas juntas.