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    Brasil será um dos 5 maiores produtores de petróleo do mundo até 2030, diz MME

    Brasil produzirá 5 milhões de barris por dia em 2030, sendo que 3 milhões serão exportados, diz secretário do Ministério de Minas e Energia

     
      Foto: Darrin Zammit Lupi/Agência Brasil

    Anna Russi, do CNN Brasil Business, em Brasília

    O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, José Mauro Coelho, estimou que, nos próximos 10 anos, o Brasil estará entre os cinco maiores produtores e exportadores de petróleo do mundo.

    “Embora a indústria do petróleo tenha sofrido (com a crise), já vemos uma retomada importante. Quando olhamos 10 anos a frente, vemos a produção de petróleo e do gás natural avançando e levando o Brasil a ser um dos cinco maiores produtores e exportadores do mundo”, disse. 

    Ele participou, nesta terça-feira (30), de debate virtual com economistas da Necton Investimentos. “Eu diria que nos próximos 10 anos o Brasil estará entre os cinco maiores produtores, com 5,5 milhões de barris de petróleo por dia. Também será um dos cinco maiores exportadores, vendendo cerca de 3 milhões de barris por dia”, completou. 

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    De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em 2019, o Brasil se manteve como o 10º maior produtor de petróleo no mundo. 

    Coelho destacou ainda que a indústria de petróleo é global e, por isso, direciona seus melhores investimentos para países com alta competitividade e atratividade. “Por isso estamos trabalhando em ações que vão melhorar os ambientes de negócios. Vamos dar maior competitividade e atratividade aos leilões de blocos exploratórios de petróleo e gás natural”, disse. 

    O secretário comentou que a expectativa é de que os estudos para essas melhorias estejam prontos até o final deste ano, para que os próximos leilões já possam acontecer em contexto mais favorável.

    Segundo ele, a previsão da equipe do MME é de que neste ano, o barril de petróleo encerre 2020 a US$ 40. Para os próximos dois anos a expectativa é uma retomada gradual a nível de US$ 50. “Esperamos uma retomada sim, embora não elevando o nível ao que era em 2019”, comentou.

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