Black Friday: 78% dos brasileiros devem fazer compras online, mostra pesquisa
Maior parte das pessoas disse que prevê gastar entre R$ 1 mil e R$ 2,5 mil
Mais de 78% da população brasileira pretende comprar produtos pela internet na Black Friday deste ano, no próximo dia 25 de novembro. Os dados fazem parte da pesquisa produzida pela empresa de análise de comportamento do consumidor Nielsen|Ebit, em parceria com a Bexspay, divulgada nesta quarta-feira (19) com exclusividade pela CNN.
O levantamento indica que, entre as pessoas que devem adquirir mercadorias online, 56% são homens, enquanto 44% são mulheres. A pesquisa aponta ainda que a maior parte dos compradores mora na região Sudeste do país, sendo 59% do total.
Entre os itens mais cobiçados pelos brasileiros estão os eletrônicos e os eletrodomésticos. Juntos, os dois segmentos representam 35% do potencial de compra na Black Friday. O levantamento cita também outros setores que devem ter destaque na data: moda e acessórios, além de cosméticos e perfumarias.
O cartão de crédito deve ser o método mais utilizado para a aquisição dos itens pela internet. Sete em cada dez pessoas têm a intenção de utilizar esta modalidade para efetuar as compras durante o período.
Em média, os consumidores pretendem dividir as parcelas em seis vezes e garantir, em média, dois itens. A maior parte das pessoas disse que prevê gastar entre R$ 1 mil e R$ 2,5 mil.
“A intenção de compra online para os próximos meses já é altíssima, alcançando 97% dos consumidores. Com as promoções de Black Friday, essa vontade se intensifica. Não à toa, o principal motivo para a compra durante o período costuma ser os preços acessíveis e promoções justas”, detalhou o head de e-commerce da NielsenIQ|Ebit, Marcelo Osanai.
Apesar da projeção otimista, o volume de compras deste ano deve ser menor em comparação com 2021. O levantamento mostra que, na Black Friday do ano passado, quase 90% dos brasileiros tinham interesse em adquirir itens pela internet.
Ainda de acordo com a pesquisa, isso mostra que os consumidores estão mais cautelosos com a situação econômica, com a alta dos juros e a pressão inflacionária.