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    Bitcoin pode chegar a US$ 130 mil com queda na volatilidade, diz JPMorgan

    O banco afirma que o alto valor a longo prazo pode acontecer se o bitcoin continuar a convergir com a volatilidade do ouro

    Foto: Dado Ruvic/Reuters

    Tamires Vitorio, do CNN Brasil Business, em São Paulo

    Para o JPMorgan Chase & Co, o bitcoin pode chegar a valer US$ 130 mil com a queda na volatilidade da moeda, tornando-se cada vez mais atraente para instituições que buscam diversificar sua carteira de investimentos.

    O banco, que anteriormente adotava uma posição cética em relação à criptomoeda, afirma que o alto valor a longo prazo pode acontecer se o bitcoin continuar a convergir com a volatilidade do ouro.

    Segundo o banco, a compra de bitcoins por parte de instituições “provavelmente surgirá da recente mudança na estrutura de correlação da criptomoeda em relação às classes de ativos tradicionais”.

    A maior barreira para elas comprarem o ativo se deve a volatilidade alta do mercado, que explodiu em 2020.

    Para o JPMorgan, a “alta volatilidade atua como um obstáculo para uma maior adoção institucional” e, portanto, com uma normalização nesses níveis, o interesse dos investidores profissionais será “revigorado”. 

    Isso tudo ao mesmo tempo em que o valor do bitcoin mais que triplicava, em especial como resultado das apostas pesadas do bilionário Elon Musk em cima das criptomoedas, que elevaram seu valor de mercado.

    “Considerando o quão grande é o investimento financeiro em ouro, qualquer exclusão do ouro como uma moeda ‘alternativa’ implica uma grande vantagem para o bitcoin”, escreveram os analistas.

    O preço do bitcoin subiu de U$10 mil para cerca de U$ 60 mil — e o JPMorgan ainda enxerga uma janela para um crescimento muito maior a longo prazo. 

    “Mecanicamente, o preço do bitcoin teria que subir [para] US$ 130.000, para igualar o investimento total do setor privado em ouro”, disse. 

    O futuro do bitcoin, para o JPMorgan, está nas mãos do ouro.