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    Bilionários brasileiros já perderam ao menos R$ 35 bilhões em julho

    Grupo com fortunas acima dos sete dígitos é formado por famílias conhecidas, como Safra, Batista e Trajano

    Wesley Santana, colaboração para o CNN Brasil Business

    O mês de julho começou com resultados não tão favoráveis para as personalidades mais ricas do Brasil.

    Segundo uma estimativa da revista Forbes, a soma do patrimônio dos 67 brasileiros que reúnem a maior fortuna sofreu um tombo de quase US$ 7 bilhões (cerca de R$ 35 bilhões) nos nove primeiros dias do mês, caindo de US$ 251,8 bilhões para US$ 244,8 bi (cerca de R$ 1,2 trilhão). 

    O desempenho negativo é puxado, principalmente, pelos resultados da Ambev, que rendeu uma perda de US$ 1,3 bilhão aos seus três fundadores. Nesse movimento, Jorge Paulo Lemann viu sua fortuna recuar de US$ 19,5 bi para US$ 18,9 bi (cerca de R$ 98,4 bi).

    Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira, outros dois fundadores da cervejaria, concentraram US$ 700 milhões em perdas. Suas fortunas agora estão estimadas em US$ 12,6 bi e US$ 9,7 bilhões, respectivamente.

    A família Safra, por sua vez, calcula perdas que chegam a US$ 600 milhões, com um saldo de US$ 15,5 bilhões. Já Jorge Moll Filho, da Rede D’Or, perdeu US$ 400 mi no mês, mas permanece com uma fortuna acima dos US$ 13 bi.

    Na contramão 

    Na semana passada, a revista também fez um levantamento para saber quais bilionários brasileiros mais ampliaram suas fortunas no primeiro semestre do ano.

    O empresário Rubens Ometto Silveira Mello, do Grupo Cosan, que controla marcas como Shell e Comgás, lidera a lista, com ganhos que passam dos 500%. No fechamento dos seis primeiros meses, foram mais de US$ 9,3 bilhões acumulados.

    Na sequência, aparece André Esteves, do BTG Pactual, com um crescimento de 86% em seu capital financeiro. O banqueiro agora ostenta US$ 8,4 bilhões.

    O pódio se completa com Eduardo Saverin que acaba de se tornar a pessoa mais rica do Brasil. O cofundador do Facebook viu suas riquezas somarem os US$ 19,5 bilhões no semestre, um salto de 33%.