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    BC: Inflação alta no mundo eleva risco de deterioração das condições monetárias

    "Movimentos intensos e abruptos de reprecificação de ativos podem ter efeitos negativos para os fluxos de investimentos para economias emergentes", diz BC

    Anna Russi, do CNN Brasil Business, em Brasília

     

    O Banco Central (BC) acredita que a alta na inflação das principais economias mundiais acentua os riscos nas condições monetárias globais. A avaliação está na ata do último encontro do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef), divulgada nesta terça-feira (8). 

    “Movimentos intensos e abruptos de reprecificação de ativos podem ter efeitos negativos para os fluxos de investimentos para economias emergentes”, diz a autoridade monetária. 

    Na visão do BC, os riscos de deterioração das condições monetárias poderiam levar a reprecificação desordenada dos ativos, ao aumento da aversão ao risco e à reversão dos fluxos de capital para economias emergentes. 

    Ainda assim, segundo o documento, os bancos centrais mantêm a comunicação de que o aumento recente da inflação tem natureza temporária e que os estímulos monetários serão mantidos. “Contudo, questionamentos dos mercados a respeito de riscos inflacionários nessas economias podem tornar o ambiente desafiador para países emergentes”, pondera. 

    Por outro lado, o BC destaca que o sistema financeiro das principais economias segue resiliente. O documento ressalta, por exemplo, que as instituições financeiras mantêm níveis de capital e liquidez robustos, com saldos de provisionamento superiores aos que vigoravam antes da pandemia. 

    “Simulações do Banco Central do Brasil (BCB) e testes de estresse realizados pelas jurisdições indicam que o sistema financeiro global permanece preparado para suportar choques adicionais.”

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