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    BC fará novo leilão de até US$1 bi em swaps cambiais na quinta-feira

    Acolhimento das propostas ocorrerá entre 9h30 e 9h40. O lote de até 20 mil papéis será distribuído entre os vencimentos 1º de junho de 2021 e 1º de dezembro

    Por José de Castro, da Reuters

    O Banco Central fará na quinta-feira (11) nova oferta líquida de contratos de swap cambial tradicional, voltando a disponibilizar até US$ 1 bilhão nesses derivativos.

    O acolhimento das propostas ocorrerá entre 9h30 e 9h40. O lote de até 20 mil papéis será distribuído entre os vencimentos 1º de junho de 2021 e 1º de dezembro de 2021.

    “O resultado desta oferta pública será divulgado após a apuração realizada pelo Banco Central do Brasil”, disse o BC em comunicado divulgado no BC Correio.

    O leilão previsto para quinta sucederá operação inesperada e com termos parecidos realizada nesta quarta, quando o BC ofertou também até US$ 1 bilhão em swaps, com colocação integral.

    O BC vem há algumas semanas alternando entre leilões de câmbio via swaps e dólar pronto. Na quarta, a autoridade monetária surpreendeu ao anunciar acolhimento de propostas para venda de moeda à vista, injetando no mercado US$ 405 milhões.

    Uma das teorias para explicar o maior ativismo do BC recentemente aponta que a instituição estaria mais preocupada com o risco de repasse cambial aos preços da economia, num cenário em que as expectativas de inflação de algumas casas já superam o centro da meta para 2021 e começam a colocar em xeque o objetivo para 2022.

    Entre a recente mínima do dólar (de 5,4219 reais, de 24 de fevereiro) e a véspera –quando fechou em 5,7927 reais, máxima em cerca de dez meses–, a cotação saltou 6,84%. A divisa norte-americana ainda sobe 8,91% em 2021, o que deixa o real na lanterna entre 33 pares do dólar.

    Impactado pelos leilões-surpresa desta quarta, o dólar spot caiu 2,39%, a 5,6542 reais na venda, maior baixa em seis semanas.

    O mercado acompanhou ainda o discurso do ex-presidente Lula, esperanças de manutenção do texto da PEC Emergencial e a aprovação final nos EUA de um pacote trilionário de estímulos.