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    Coronavírus: Bancos brasileiros postergam R$ 22 bilhões em dívidas

    A Febraban afirmou que o valor refere-se a 3,8 milhões de contratos, com valores totais de 230,6 bilhões de reais.

    Reuters

    Os bancos brasileiros estão adiando as dívidas dos brasileiros, especialmente daqueles que foram diretamente impactados pelos efeitos do coronavírus. No total, R$ 22,2 bilhões em parcelas que venceriam nos próximos meses foram postergadas. A informação é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

    A Febraban afirmou que o valor refere-se a 3,8 milhões de contratos, com valores totais de R$ 230,6 bilhões.

    Em março, os cinco principais bancos do país – Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco, Santander Brasil e Caixa Econômica Federal – disseram que ofereceriam aos clientes carência de dois a seis meses para pagamento de parcelas de dívidas em meio à crise do coronavírus.

    Quase R$ 14 bilhões em adiamentos referem-se a empréstimos ao consumidor, disse a Febraban.

    Ainda assim, grandes empresas contrataram R$ 101,5 bilhões em novos empréstimos, enquanto consumidores pegaram R$ 36 bilhões, disse a Febraban.

    Os cinco principais bancos no país concederam R$ 266 bilhões de novos ou reprogramados entre 16 de março e 17 de abril, disse a Febraban. Como base de comparação, a associação disse que o valor aumentou 22% em relação a março de 2019.

    “Esses números mostram que o dinheiro não está parado nos bancos”, disse Isaac Sidney Menezes Ferreira, presidente da Febraban, refutando os críticos de que os bancos não estão concedendo empréstimos em meio à crise.

    A associação dos bancos também disse que renovou R$ 66,5 bilhões em contratos de empréstimos até o momento.

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