Azul encerra 2º tri com R$ 2,3 bi em caixa, acima do registrado 3 meses antes
Aérea diz que mesmo assim planeja captar recursos em "um momento oportuno para aumentar seu colchão de liquidez"
A Azul Linhas Aéreas encerrou o segundo trimestre com posição de liquidez de R$ 2,3 bilhões, considerando caixa e equivalentes, investimentos de curto prazo e contas a receber.
O número representa uma leve melhora em relação aos R$ 2,2 bilhões no trimestre encerrado em março, a despeito da crise que praticamente paralisou o mercado de transporte aéreo. E ficou acima da projeção de analistas de mercado, que apontavam um caixa de R$ 2 bilhões ao fim do período.
Mesmo avaliando que sua posição de liquidez é robusta o suficiente para chegar ao final de 2021 mesmo sem aumento de capital, a companha aérea disse que “tem a intenção de captar recursos em um momento oportuno para aumentar seu colchão de liquidez”, uma vez que a visibilidade sobre a recuperação da demanda ainda é incerta.
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De acordo com fato relevante divulgado no domingo à noite, a companhia aérea prevê queima de caixa média de aproximadamente R$ 3 milhões por dia para o restante do ano, sem amortização de dívidas, resultante das negociações em andamento com seus parceiros financeiros.
A empresa havia estimado uma queima de caixa diária entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões em maio e junho, mas acabou aumentando a sua posição de caixa no mesmo período.
“Graças ao apoio de nossos parceiros e à dedicação de nossos tripulantes, conseguimos aumentar a posição de caixa da companhia no segundo trimestre do ano, que foi sem dúvida o mais desafiador da história da indústria da aviação”, afirmou Alex Malfitani, CFO da Azul.
“O plano de recuperação da Azul está sendo bem sucedido. Conseguimos satisfazer nossa necessidade de liquidez de curto prazo, e estamos confiantes em nossa habilidade de atravessar esta crise e restaurar nossa posição como uma das mais rentáveis empresas aéreas da região”, acrescentou.