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    Auxílio emergencial permanente iria ‘arrebentar com a economia’, diz Bolsonaro

    Presidente também disse que criação de novo imposto, proposta por Paulo Guedes, não irá aumentar a carga tributária

    Julliana Lopes e Rudá Moreira , Da CNN, em Brasília

     

    Durante um passeio de moto pelas ruas de Brasília, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sinalizou que o auxílio emergencial de R$ 1.200 por família criado em meio à pandemia do novo coronavírus não deve se tornar permanente.

    Bolsonaro conversou rapidamente, em uma padaria, com os jornalistas que acompanhavam a movimentação do comboio. “Alguns estão defendendo o auxílio indefinido. Esses mesmos que quebraram os estados deles, esse mesmo governador que quebrou seu estado, tá defendendo agora o emergencial de forma permanente. Só que, por mês, são R$ 50 bilhões. Vou arrebentar com a economia do Brasil”. Questionado de qual governador estava falando, Bolsonaro não quis citar nomes: “Você sabe de quem estou falando. Se você não sabe, procure se informar”.

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    Bolsonaro também garantiu que a eventual criação de um novo imposto, proposta por Paulo Guedes, não irá aumentar a carga tributária. Bolsonaro também disse estar praticamente certo de que André Brandão irá mesmo assumir a presidência do Banco do Brasil no lugar de Rubem Novaes e que este será o assunto de uma conversa com Guedes na próxima segunda (3).

    Jair Bolsonaro falou, ainda, sobre a retomada da economia. E utilizou a padaria onde estava como exemplo: “Tem o dono da padaria aqui. A dificuldade que é contratar gente, nesse emaranhado de leis, direitos. Vocês da imprensa, que apoiaram o lockdown, como é que a economia vai voltar à normalidade agora? Eu sempre falei que era a vida e o emprego”.

    Ainda utilizando como exemplo a padaria em que estava, no bairro nobre de Brasília, Bolsonaro defendeu que esse tipo de comércio é o que menos sofre com a pandemia. “Aqui, por exemplo, aqui o cara é obrigado a comer pão, alimentação, os danos foram pequenos ou quase não existiram. Agora, os informais foram simplesmente dizimados.”

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