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    Após restrições na China, EUA se tornam maior minerador mundial de bitcoin

    Estados Unidos concentraram 35% da mineração mundial da criptomoeda em agosto, seguidos por Cazaquistão e Rússia

    A mineração de bitcoin demanda, atualmente, computadores com grande capacidade operacional
    A mineração de bitcoin demanda, atualmente, computadores com grande capacidade operacional Brian Wangenheim/Unsplash

    João Pedro Malardo CNN Brasil Business*

    em São Paulo

    A China perdeu a liderança na lista de países que concentram a mineração do bitcoin depois de uma série de restrições estabelecidas ao longo de 2021. Com a “migração” dos mineradores, os EUA agora lideram o ranking.

    Dados da Universidade de Cambridge, que monitora a mineração e seus custos energéticos, indicam que a China veio perdendo espaço gradualmente ao longo do ano. Em dezembro de 2020, o país concentrava 53% da mineração.

    Já em abril, com algumas restrições, a taxa caiu para 43%, e então para 34% em maio. Foi a partir de junho, quando várias províncias chinesas que concentram a mineração estabeleceram proibições para a atividade, que os EUA superaram o país.

    Em agosto deste ano, último dado disponível, os EUA concentraram 35% da mineração mundial, seguidos pelo Cazaquistão, com 21%, e pela Rússia, com 13%.

    A China reforçou recentemente a proibição da mineração no país, além de qualquer transação envolvendo as criptomoedas. As justificativas do governo giram em torno do caráter especulativo dos ativos, e dos danos ambientais da mineração, com um alto gasto energético.

    Segundo a universidade, a taxa de mineração da China está em 0% desde junho de 2021. Em geral, os mineradores buscam países que tenham custos de energia baixos, aumentando a lucratividade da atividade.

    O bitcoin caía 0,33% nesta quarta-feira (13) por volta das 12h18, cotado a US$ 56.265, segundo o site Cryptowatch, que reúne as cotações de diversos locais de negociação de criptomoedas.

    *Sob supervisão de Ligia Tuon