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    Após mau humor do mercado na véspera, ata do Fed deve dar o tom desta quarta

    Na terça, o dólar subiu quase 2,5%, para o maior patamar desde meados de maio, e a bolsa caiu quase 1,5%, de olho na política monetária dos EUA e na Covid-19

    do CNN Brasil Business, em São Paulo

     

    O dólar recuperou o fôlego e foi parar nas alturas nesta terça-feira (6), subindo quase 2,5%, para R$ 5,21, o maior patamar desde meados de maio. A desvalorização de ontem também corroeu os ganhos do ano e, agora, o real volta a perder no câmbio. 

    Na B3, o Ibovespa caiu quase 1,5% na véspera, para os 125 mil pontos. Mas não foi tudo culpa nossa, o dia foi bem azedo nas bolsas do exterior também, e o dólar se valorizou contra várias outras moedas. 

     

    Quem está forçando a barra dos mercados internacionais — e o Brasil pega carona –, é a expectativa com a alta dos juros dos EUA, que formam os preços no resto do mundo. Vai ficando mais provável que essa alta saia mais cedo do que se imaginava. Nesta quarta-feira, o cenário pode ganhar tons de cinza – ou não -, dependendo do que vier na ata da reunião Fomc, o Copom do banco central americano. 

    O segundo problema externo tem a ver com a vacinação contra a Covid-19. A imunização andou nos países mais ricos, promoveu abertura das economias e até o fim das restrições em alguns lugares, até aparecer a variante do novo coronavírus da Índia, chamada de delta, cujo contágio se espalha mais rápido e levanta bandeira amarela em vários países, aumentando a tensão sobre a retomada econômica.

     

    No meio disso tudo, estamos vendo um aumento significativo de empresas abrindo capital, e concluindo os passos de listagem. Só no primeiro semestre, foram cerca de 28 IPOs, a mesma quantidade registrada em 2020 inteiro, e temos, inclusive, empresas brasileiras abrindo pedidos para entrar na bolsa americana, lá em Wall Street.

    Neste episódio do Abertura de Mercado, a comentarista de economia da CNN Thaís Herédia ouve especialistas sobre esses e outros temas que mexem com a economia e influenciam o mercado.

    *Texto publicado por Ligia Tuon