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    Após BP, Shell anuncia que vai deixar Rússia em resposta à invasão da Ucrânia

    “Nossa decisão de sair é uma que tomamos com convicção”, disse Ben van Beurden, diretor executivo da empresa

    Chris Liakosda CNN

    A Shell disse na segunda-feira (28) que planeja sair de suas parcerias de capital com a gigante estatal russa de energia Gazprom à luz da invasão da Ucrânia pela Rússia.

    De acordo com um comunicado, a Shell pretende sair de suas joint ventures com a Gazprom e entidades relacionadas, incluindo sua participação de 27,5% na instalação de gás natural liquefeito Sakhalin-II, sua participação de 50% na Salym Petroleum Development e o empreendimento de energia Gydan.

    A empresa também encerrará seu envolvimento no projeto de gasoduto Nord Stream 2, acrescentou o comunicado.

    “Estamos chocados com a perda de vidas na Ucrânia, que lamentamos, resultante de um ato de agressão militar sem sentido que ameaça a segurança europeia”, disse o diretor executivo da Shell, Ben van Beurden.

    “Nossa decisão de sair é uma que tomamos com convicção”, disse ele, acrescentando que “não podemos – e não vamos – ficar parados. Nosso foco imediato é a segurança de nosso povo na Ucrânia e apoiar nosso povo na Rússia.

    Em discussão com governos de todo o mundo, também trabalharemos com as implicações comerciais detalhadas, incluindo a importância do fornecimento seguro de energia para a Europa e outros mercados, em conformidade com as sanções relevantes.

    ”No final de 2021, a Shell tinha cerca de US$ 3 bilhões em ativos não circulantes nesses empreendimentos na Rússia, segundo a empresa.

    “Esperamos que a decisão de iniciar o processo de saída de joint ventures com a Gazprom e entidades relacionadas afete o valor contábil dos ativos da Shell na Rússia e leve a prejuízos”, disse a Shell no comunicado.

    Empresas cortam laços com a Rússia

    A decisão segue o anúncio da gigante britânica BP, anunciado no domingo (27), de que deixará sua participação de quase 20% na petrolífera russa Rosneft; e da empresa de energia norueguesa Equinor, que informou nesta segunda sua decisão de interromper novos investimentos na Rússia e iniciar o processo de saída de suas joint ventures no país.

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