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    Alta dos combustíveis pressiona IGP-10 de novembro, que sobe 1,19%

    Indicador de preços tem elevação acumulada em 17,47% no ano e 19,78% em 12 meses

    Beatriz Puente,da CNN* , no Rio de Janeiro

    Depois de dois meses consecutivos em queda, o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV – IBRE), subiu 1,19% em novembro. Nos últimos dois meses, foram observadas pequenas quedas no preço, de 0,31% em outubro e 0,37% em setembro. Com essa nova alta, o índice está acumulado em 17,47% no ano e 19,78% em 12 meses.

    Com os sucessivos aumentos dos combustíveis, a categoria se tornou o principal impulsionador desse aumento do IGP-10. O preço do diesel foi de 3,60% para 10,10%, e o da gasolina subiu de 0,57% para 10,31% na avaliação ampla.

    Algumas commodities que tiveram queda no preço contribuíram para não deixar o índice tão elevado.

    “Os combustíveis contribuíram para a aceleração da taxa do IGP-10. Os preços do Diesel e da Gasolina avançaram significativamente no IPA (Índice de Preço Amplo). A taxa do índice ao produtor não subiu mais, devido à queda registrada nos preços de importantes commodities agrícolas como, por exemplo, bovinos (-4,11% para -8,46%), milho (-4,99% para -4,63%) e soja (-0,16% para -1,39%)”, afirmou André Braz, coordenador dos Índices de Preços da FGV.

    No Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) houve alta de 1,31% em novembro. No mês anterior, ele havia registrado queda de 0,77%.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,79% em novembro. Em outubro, a alta foi de 1,26%. Quatro das oito classes de despesa avaliadas na análise registraram decréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (3,50% para 0,05%), Habitação (1,67% para 0,36%), Alimentação (1,30% para 0,81%) e Comunicação (0,35% para 0,33%).

    Os destaques para essas quedas se devem principalmente aos seguintes itens: passagem aérea (28,66% para -0,42%), tarifa de eletricidade residencial (5,41% para 0,06%), frutas (5,37% para -1,82%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,70% para 0,07%).

    Já as maiores influências para a alta dos preços foram identificadas nos seguintes grupos: Transportes (1,23% para 2,17%), Vestuário (0,40% para 0,87%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,10% para 0,29%).

    *(Estagiária sob supervisão de Paula Martini)

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