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    Ações da Mobly caem 8% após empresa ampliar prejuízo em cerca de 40% desde IPO

    A receita líquida operacional cresceu 38,6% ano a ano, para R$ 175,7 milhões, dados divulgado pela companhia

    Por Paula Arend Laier, da Reuters

    As ações da Mobly despencavam 8% nesta terça-feira (10) renovando mínima histórica, após prejuízo de R$ 17 milhões no segundo trimestre, bem acima da perda de 7,6 milhões tida pela plataforma online de venda de móveis um ano antes.

    A receita líquida operacional cresceu 38,6% ano a ano, para R$ 175,7 milhões, mas o GMV, que mede o montante de transações em reais na plataforma, ficou quase estável, com acréscimo de 0,4%, somando R$ 247,4 milhões, conforme dados divulgados na segunda-feira após o fechamento do mercado.

    O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou negativo em R$ 6 milhões, de resultado positivo de R$ 1,9 milhão um ano antes, com a margem Ebitda ajustado negativa em 3,4%, de margem positiva de 1,5% no segundo trimestre de 2020.

    Por volta de 14:50, as ações caíam 8,04%, a R$ 13,04, tendo chegado a R$ 12,95 na mínima da sessão, cotação mais baixa desde sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em fevereiro. Desde então, já caiu cerca de 40%.

    “Os resultados são decepcionantes, visto que tínhamos expectativas maiores na época do IPO”, afirmaram analistas do Bradesco BBI liderados por Richard Cathcart, em relatório, no qual cortaram o preço-alvo das ação, de R$ 30 para R$ 26.

    “Acreditamos que a Mobly está passando por ventos contrários de curto prazo, como a demanda fraca com a reabertura do varejo físico e pressão sobre as margens devido à inflação do custo das matérias-primas”, escreveram, avaliando que ambos os problemas devem diminuir em algum momento, mas que provavelmente o próximo trimestre não deve trazer notícias melhores.

    Ainda assim, reiteraram a recomendação ‘outperform’ para os papéis. “Continuamos otimistas em relação às perspectivas de crescimento de longo prazo da Mobly, impulsionados por sua estratégia em marca privada, logística e as tendências estruturais de mudança de canal e consolidação.”

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