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    A vacina vem aí? Veja setores da bolsa de valores que ganham – e que perdem

    Em conversa com o podcast "O que eu faço?", analista fala sobre o que levar em consideração ao comprar ações nesse momento de expectativas

    As notícias crescentes de laboratórios que estão avançando nas pesquisas de uma vacina para o novo coronavírus já estão levando bastante ânimo às bolsas de valores. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, até conseguiu recuperar nos últimos dias os seus patamares de antes da pandemia, depois de meses de agonia.

    É hora então de comprar ações? Ou essa hora, justamente, já passou e quem perdeu as pechinchas ficou para trás?

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    É essa pergunta que é debatida no novo episódio do “O que eu faço?”, podcast de investimentos do CNN Brasil Business, que entrevistou Carlos Renato Viana Nunes, especialista em ações e derivativos do Santander Private Banking.

    Para ele, a volta da possibilidade de reabertura plena das economias pode favorecer muitos setores na bolsa de valores – em especial os que mais sofreram nos piores momentos.

    “Quem sofreu? Ações ligadas a commodities e à economia real”, disse ele, mencionando bancos, as redes de varejo físico, como supermercados e vestuário, e as empresas ligadas a turismo, como viagens e passagens aéreas.

    “Essas são as mais beneficiadas da abertura da economia”, diz. “O mercado vai fazer o que chamamos de rotação setorial: ficar mais leve nos setores que subiram bastante durante a crise, ligados a comércio eletrônico e tecnologia, e começar a migrar para esses da economia tradicional.”

    O resultado, explica, é a possiblidade de valorização à frente nas ações dessas empresas, que ainda seguem bastante abaixo de seus preços de antes da pandemia.

    Significa, por outro lado, que aquelas que já ganharam muito durante os meses de isolamento podem ver queda no caso de uma eventual abertura?

    “Eu acho que sim”, afirma. “As empresas de tecnologia e de comércio eletrônico ganharam participação de mercado, mas nem toda essa participação vai ser estrutural; uma parte elas vão devolver com a abertura. Os investidores vão, então, ajustar isso nos resultados e esses setores devem performar pior com uma abertura da economia.”

    Nunes ainda falou sobre o que levar em consideração e como olhar para as empresas na hora de escolher uma ação para a carteira. Para ouvir a conversa completa  ouça o novo episódio do podcast “O que eu faço?”, comandado por Fernando Nakagawa e Luciana Barreto.

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