A sigla PMI ganha espaço na crise da Covid-19. Você sabe o que significa?
O dado mostra um termômetro das indústrias em geral e tem ficado cada vez mais nas agendas dos investidores em tempos de pandemia. Entenda como funciona
Nos últimos meses, a sigla PMI tem ganhado destaque no noticiário econômico e um peso importante nas decisões de investimentos. Mas o que isso significa e por que todos ficam esperando esses resultados antes de tomar decisões de onde vão colocar o dinheiro?
Primeiro de tudo, a sigla vem do termo Purchasing Managers Index (Índice de gerentes de compras, em tradução livre) e traz um termômetro das indústrias em geral, como a saúde financeira do setor e também como anda o consumo.
O indicador é formado por cinco fatores: novos pedidos, níveis de estoques das fábricas, produção, entrega de fornecedores e o ambiente em geral do emprego. Para coletar esses dados, pesquisas são enviadas para executivos de centenas de empresas de setores como bens de consumo, tecnologia, financeiro e saúde.
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Como eles trazem um recorte mensal e de maneira abrangente, é possível trazer uma temperatura atual dos negócios e desenhar tendências para o futuro.
É simples saber se o resultado do PMI é bom ou ruim em determinado mês. Caso esteja acima de 50 pontos, isso mostra que o setor manufatureiro se expandiu em comparação ao mês anterior. Abaixo dos 50, obviamente, traz um cenário mais negativo.
O dado mais recente dos Estados Unidos, por exemplo, mostrou que o PMI por lá subiu de 39,8 pontos em maio para 49,6 pontos na leitura preliminar. Ou seja, não está ainda nos melhores momentos, mas já indica uma retomada da atividade econômica e da confiança no país.
Em momentos de pandemia, como a que vivemos atualmente, é importante esse recorte para que os investidores entendam se a situação da economia está melhorando ou não. E, principalmente, quais setores estão performando melhores do que os outros.
Para entender mais, confira a coluna Direto de Wall Street, com Marcelo Favalli.
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