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DBS permite que pacientes com Parkinson voltem a sonhar
Como a Estimulação Cerebral Profunda vem contribuindo para o controle dos sintomas e a melhora na qualidade de vida


Em Abril é celebrado o Mês de Conscientização da Doença de Parkinson, um período para informar sobre a condição clínica e as possibilidades de tratamento e, dessa forma, promover a melhora na qualidade de vida dos pacientes e suas famílias.
Doença neurodegenerativa do Sistema Nervoso Central, na qual ocorre a perda progressiva de dopamina1, o neurotransmissor responsável pelo controle dos movimentos, o Parkinson atinge cerca de 1% da população mundial2.
No Brasil, a Academia Brasileira de Neurologia2 estima que aproximadamente 200 mil pessoas acima de 65 anos convivam com a doença, cujos sintomas mais conhecidos são a lentidão de movimentos e os tremores. Esses últimos podem afetar não só as mãos e dedos, mas, também, o queixo, a cabeça ou os pés, tanto de um lado do corpo como nos dois, mesmo se o paciente estiver em repouso3.
“O paciente pode apresentar, ainda, outros sinais como a rigidez muscular, postura inclinada para a frente, diminuição do equilíbrio, caminhar arrastando os pés, distúrbios de fala, depressão, dores e problemas respiratórios ou urinários e insônia”, acrescenta a neurocirurgiã Alessandra Gorgulho.
Sem dúvida, conviver com o Parkinson não é simples. Aos poucos, atividades rotineiras como caminhar, comer e vestir a roupa se tornam bastante desafiadoras e tiram a autonomia e a qualidade de vida do paciente3.
A boa notícia, no entanto, é que a ciência tem investido em pesquisas e tecnologias que promovem o bem-estar do parkinsoniano. Entre elas está o DBS (Deep Brain Stimulation, ou, em português, Estimulação Cerebral Profunda), uma terapia avançada que ajuda a controlar os sintomas do Parkinson e, dessa forma, fornece mais qualidade de vida, não somente para o presente, mas, também, para o futuro do paciente1,4,5.
Atenção aos primeiros sinais
De acordo com Alessandra, no início os sintomas do Parkinson são tão sutis que chega a ser difícil fazer um diagnóstico. “Para se ter uma ideia, oito ou nove em cada dez pacientes perderam o olfato e tiveram distúrbios da fase mais profunda do sono, o sono REM, alguns anos antes de começarem a apresentar um tremor discreto, uma sensação de rigidez ou, ainda, uma dificuldade de movimento, deixando até a escrita mais lenta”, conta.
No caso do engenheiro José Luís Millan Ávila, os primeiros sinais da doença foram a perda de sensibilidade em dois dedos da mão. Depois de procurar um ortopedista e, ainda assim, não sentir melhora no quadro, resolveu consultar um neurologista. Após realizar exames, em 2019 veio o diagnóstico. Aos 46 anos, ele estava com Parkinson.
“Comecei imediatamente o tratamento, que envolvia medicação e prática de atividade física e resolvi encarar a doença de frente. Por alguns anos essa conduta foi suficiente para manter minha qualidade de vida”, ele conta.
Uma doença em evolução
O tratamento varia de pessoa para pessoa e apenas o médico especialista pode orientar sobre o medicamento – ou combinação deles – mais adequado para repor ou substituir a dopamina perdida no cérebro, de forma a aliviar ao máximo os sintomas e produzir o mínimo de efeitos colaterais6,7,8.
Realmente, para o José Luís, durante os primeiros anos foi possível manter os sintomas sob controle e levar uma vida normal. “Mas, aos poucos precisei aumentar a dose e reduzir os intervalos entre os remédios. Passei a ter dificuldades para abotoar a camisa, segurar a toalha para me enxugar depois do banho, cortar um frango era dificílimo”, ele lembra.
“Como qualquer doença degenerativa, o Parkinson vai se agravando ao longo do tempo. Depois de uns 5 anos de tratamento medicamentoso, o paciente começa a sofrer com a queda dos efeitos benéficos e com o aumento dos efeitos colaterais da terapia”, diz Alessandra.
Ela conta que nessa fase a discinesia, aqueles movimentos anormais, involuntários e excessivos, se tornam mais intensos. “Muitos pacientes relatam a sensação de pernas pesadas e a “patinação” – quando o indivíduo dá vários passos sem sair do lugar para, na sequência, andar desenfreadamente”.
Mais adiante, aparece o que os médicos chamam de freezing, quando o paciente fica paralisado porque seu corpo simplesmente não obedece à ordem para realizar determinado movimento. “Este é o momento de se pensar em outras opções de tratamento, como por exemplo, o Estimulação Cerebral Profunda, também conhecida como DBS (Deep Brain Stimulation), que consegue trazer o paciente de volta aproximadamente 10 anos em relação a sintomatologia da Doença de Parkinson”, explica a neurocirurgiã.
DBS: uma nova chance para a vida com Parkinson
De fato, o dispositivo é capaz de diminuir os tremores característicos1,4,5 e controlar outras consequências motoras da degeneração típica do Parkinson. Entre os benefícios oferecidos, ele promove a redução da frequência e da quantidade dos medicamentos consumidos1,4,5, proporcionando mais qualidade de vida não somente para o presente, mas, também, para o futuro do paciente, que pode voltar a sonhar, e o melhor, a realizar esses sonhos.
Alessandra explica que a cirurgia para implante do DBS é refinada, mas não agressiva. “O procedimento consiste na implantação cirúrgica de dois eletrodos, um em cada hemisfério do cérebro, em uma região responsável pelas reações motoras. Além disso, implantamos sob a pele do tórax um pequeno gerador que envia os sinais elétricos ao cérebro”.
A tecnologia evoluiu tanto nos últimos anos que hoje há DBS com bateria recarregável. E os novos avanços permitiram, ainda, o desenvolvimento do eletrodo direcional e a programação guiada por imagem, permitindo que o médico estimule com ainda mais precisão uma área específica no cérebro, de forma a controlar os sintomas e evitar efeitos colaterais.
Segundo Alessandra, a partir do momento em que é feito o implante, o médico consegue entregar uma energia naquele local e fazer a modulação dos impulsos que estavam desorganizados por conta da depressão da dopamina. “O procedimento permite diminuir a flutuação motora, como discinesia, a rigidez e a lentidão no movimento e, consequentemente, melhorar na qualidade de vida”.
“Fiz a cirurgia pela manhã e à tarde estava caminhando no corredor do hospital, sem dificuldades. A minha voz, meu raciocínio lógico, minha mobilidade, tudo melhorou. É impressionante”, diz o engenheiro, que realizou o procedimento há mais de 1 ano.
O momento certo é fundamental
Porém, para que seja eficaz, a cirurgia deve ser realizada quando os sintomas motores ainda respondem aos medicamentos para o Parkinson. Essa janela de oportunidade varia de uma pessoa para outra e, por isso, o paciente deve ser avaliado por uma equipe multidisciplinar” 5.
Alessandra explica que a indicação cirúrgica deve ocorrer antes de perder a capacidade de cuidar de si mesmo5. “O procedimento feito neste momento permite manter o paciente em seu trabalho e mantendo suas atividades rotineiras, sem se tornar um peso para família e para sociedade. A cirurgia é hoje extremamente segura e efetiva”.
DBS: transformando vidas
No Brasil, o DBS é aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e faz parte do ROL (Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde) da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), uma lista que define os procedimentos, exames, consultas e demais serviços de saúde que os planos de saúde privados são obrigados a oferecer aos seus beneficiários, de acordo com as segmentações assistenciais contratadas. Há, inclusive, hospitais que realizam o procedimento via SUS (Sistema Único de Saúde).
O dispositivo transformou a forma com que diversos pacientes convivem com a doença. No caso de José Luis, por exemplo, o DBS permitiu retomar sua vida, e com mais felicidade. “Hoje eu tenho sonhos e busco realiza-los. Mas uma das minhas maiores alegrias foi poder voltar a preparar um churrasco para minha família”, ele conta, emocionado.
Dê uma nova chance para a vida com Parkinson. Converse com seu médico sobre como a estimulação cerebral profunda pode ajudar.
O DBS da Boston Scientific: um sistema personalizável
Para atender às necessidades específicas de cada paciente, a Boston Scientific, empresa líder mundial em dispositivos médicos, conta com um portfólio completo para Estimulação Cerebral Profunda (DBS). São diferentes opções de produtos (com baterias recarregáveis ou não, por exemplo), em formato anatômico e confortável, que realizam múltiplas opções de tratamento. A Boston Scientific a única que disponibiliza a tecnologia de programação guiada por imagem, que permite com precisão e agilidade o ajuste do tratamento conforme a progressão da doença por meio de um software8. . Acesse o site e saiba mais.
Segurança e eficácia do DBS
Duas décadas de tratamento com Estimulação Cerebral Profunda para mais de 100 mil pacientes mostraram a segurança da terapia1,4. A cirurgia de DBS deve ser realizada por um médico neurocirurgião experiente e, como em qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos e potenciais efeitos colaterais, que variam de acordo com cada paciente. Embora a maioria seja temporária e possa ser revertida ou reduzida por meio de estimulação, você deve discutir esses riscos com seus médicos1,4,9,10.
Os impactos do DBS da Boston Scientific em números11-14
90% dos pacientes relatam melhora mesmo após 1 ano
+ 5 anos de melhora significativa na função motora15
70% da redução média dos tremores
96% de satisfação do paciente
+ 6 horas de período “on”, sem discinesias
51% de melhora na função motora
+100 mil pacientes tiveram uma nova chance com o dispositivo
Referências:
1 – American Parkinson Disease Association. What is Parkinson’s disease? Disponível em: https://www.apdaparkinson.org/what-is-parkinsons. Acessado em 19/03/2025
2 – Academia Brasileira de Neurologia. Diretrizes para o tratamento da doença de Parkinson. Disponível em: https://abneuro.org.br/2023/01/19/diretrizes-para-o-tratamento-da-doenca-de-parkinson/. Acessado em 19/03/2025.
3 – Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) – Ministério da Saúde. Doença de Parkinson. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/doenca-de-parkinson/. Acessado em 19/03/2025.
4 – Sugiyama K, Nozaki T, Asakawa T, Koizumi S, Saitoh O, Namba H. The present indication and future of deep brain stimulation. Neurol Med Chir (Tokyo). 2015;55(5):416-21. doi: 10.2176/nmc.ra.2014-0394. Epub 2015 Apr 28. PMID: 25925757; PMCID: PMC4628169.
5 – Schuepbach WMM, Rau JK, Knudsen K, et al. Neurostimulation for Parkinson’s disease with early motor complications. N Engl J Med. 2013;368:610-622. doi:10.1056/NEJMoa1205158.
6 – Boston Scientific. Saber da Saúde. O que é a doença de Parkinson e quais os tratamentos disponíveis. Disponível em: https://www.saberdasaude.com.br/blog/article/o-que-e-a-doenca-de-parkinson-e-quais-tratamentos-disponiveis. Acessado em 19/03/2025
7 – Timmermann L, Jain R, Chen L, et al. Multiple-source current steering in subthalamic nucleus deep brain stimulation for Parkinson’s disease (the VANTAGE study): a non-randomised, prospective, multicentre, open-label study. Lancet Neurol. 2015;14:693-701. doi: 10.1016/S1474-4422(15)00087-3
8 – Barbe et al., Multiple Source Current Steering – A Novel Deep Brain Stimulation Concept for Customized Programming in a Parkinson’s Disease Patient, Parkinsonism and Related Disorders, 2014.
9 – Parkinson’s Foundation. Statistics. http://parkinson.org/understanding-parkinsons/causes-and-statistics. Acessado em 19/03/2025.
10 – Associação Brasil Parkinson. https://www.parkinson.org.br/sobre-parkinson. Acessado em 19/03/2025.
11 – Gisbert Cury, Valerie Fraix, Anna Castrioto, Maricely Ambar Pérez Fernández, Paul Krack, Stephan Chabardes, Eric Seigneuret, Eduardo Joaquim Lopes Alho, Alim-Louis Benabid, Elena Moro. Neurology Sep 2017, 89 (13) 1416 1423; DOI: 10.1212/WNL.0000000000004295
12 – Krack P, Batir A, Van Blercom, N. Five-year follow-up of bilateral stimulation of the subthalmic nucleus in advanced Parkinson’s disease. N Eng J Med. 2003:349(20):1925-1934. doi:10.1056/NEJMoa035275
13 – Vitek JL, Jain R, Chen L, et al. Subthalamic nucleus deep brain stimulation with a multiple independent constant current-controlled device in Parkinson’s disease (INTREPID): a multicenter, double-blind, randomised, sham-controlled study. Lancet Neurology. 2020;19(6):491-501. doi:10.1016/S1474-4422(20)30108-3
14 – Knoop CD, Kadish R, Hager K, Park MC, Loprinzi PD, LaFaver K. Bridging the gap in patient education for DBS surgery for Parkinson’s disease. Parkinson’s Dis. 2017;2017:9360354. doi:10.1155/2017/9360354
15 – Rubens Gisbert Cury, Valerie Fraix, Anna Castrioto, Maricely Ambar Pérez Fernández, Paul Krack, Stephan Chabardes, Eric Seigneuret, Eduardo Joaquim Lopes Alho, Alim-Louis Benabid, Elena Moro. Neurology Sep 2017, 89 (13) 1416-1423; DOI: 10.1212/WNL.0000000000004295.
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