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    Victor Irajá
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    Victor Irajá

    Com passagens por Estadão e rádio CBN, foi editor do Radar Econômico, da revista Veja. É especializado em Economia pela FGV e pelo Insper

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    Queima de reservas do BC já impacta, em números, percepção de risco de se investir no Brasil

    Credit Default Swap (CDS) avançou de 163 em 11 de dezembro para 218 pontos nesta sexta-feira

    Em meio ao descontrole do câmbio e a tentativa desenfreada do Banco Central (BC) de conter a alta do dólar, a percepção de risco em relação aos investimentos de estrangeiros no país acompanha o montante dispensado pela autarquia para aplainar o valor da moeda americana — e o nível da taxa de câmbio.

    Desde a quinta-feira (12), o BC já vendeu mais de US$ 23,75 bilhões em ofertas à vista e os chamados leilões de linha — com compromisso de recompra.

    A cotação da moeda americana chegou a R$ 6,30 na quinta-feira (19), em meio à tentativa do BC de conter o avanço da moeda e a inércia do governo de demonstrar qualquer compromisso novo em torno do descontrole fiscal.

    Em meio à queima de dólares para conter o avanço do dólar, o Credit Default Swap (CDS) avançou de 163 em 11 de dezembro para 218 pontos nesta sexta-feira (20), alertando para a percepção de risco prejudicada pela ausência de sinalizações do governo em torno da melhora das contas públicas e o esvaziamento do já minguado pacote fiscal.

    O CDS é um índice financeiro utilizado para proteger investidores contra o risco de calote em títulos de dívida. Na prática, ele funciona como um seguro: quem compra um CDS paga um prêmio para ter o direito de receber uma compensação caso o emissor da dívida, como um governo, deixe de cumprir suas obrigações.

    A alta nos preços dos CDS reflete a percepção de aumento do risco de calote do país, enquanto quedas indicam uma melhora na confiança dos investidores.

    O indicador é amplamente utilizado como um termômetro de risco nos mercados internacionais e afeta o custo de financiamento de países e empresas.

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