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    Teo Cury
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    Teo Cury

    Explica o que está em jogo, descomplica o juridiquês e revela bastidores dos tribunais e da política em Brasília. Passou por Estadão, Veja e Poder360

    Fux quer verificar crimes atribuídos a mulher que pichou estátua do STF

    Ministro interrompeu julgamento para averiguar se crimes apontados condizem com ações da ré; caso é alvo de críticas de bolsonaristas e juristas

    O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), interrompeu o julgamento da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que pichou “perdeu, mané” na estátua “A Justiça”, para verificar as circunstâncias dos crimes atribuídos a ela.

    Fux quer estudar melhor a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para entender se os crimes apontados condizem com as ações da mulher durante os atos de 8 de janeiro de 2023.

    O adiamento da decisão do julgamento, que acontece virtualmente na Primeira Turma do STF, foi feito em meio às críticas de bolsonaristas nas redes sociais sobre o tamanho da pena. O movimento ganhou força nos últimos dias, às vésperas do início da análise do caso pelos ministros.

    Alexandre de Moraes, relator da ação penal, votou para condenar a cabeleireira pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada.

    Somadas, as penas chegam a 14 anos de prisão. Moraes também votou para condenar Débora ao pagamento de uma multa no valor aproximado de R$ 50 mil e indenização de R$ 30 milhões por danos morais coletivos — em conjunto com os demais condenados no processo.

    O ministro Flávio Dino acompanhou integralmente o voto de Moraes. Faltam ainda os votos de Luiz Fux, que pediu vista, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

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