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    Tainá Falcão
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    Tainá Falcão

    Jornalista, poetisa, mulher nordestina, radicada em Brasília com passagem por SP. Curiosa. Bicho de TV. Informa sobre os bastidores do poder

    Planalto avalia que relação com Alcolumbre será de “praticidade”

    Para ministros, novo presidente do Senado também deverá fazer acenos à oposição

    Depois da eleição do Congresso, o entorno mais próximo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começa a fazer cálculos políticos sobre a relação com a nova cúpula do Legislativo.

    Para auxiliares diretos de Lula, a relação com Alcolumbre deve ser pautada por “pragmatismo” e a “praticidade”.

    Com bom trânsito no governo, Alcolumbre deve manter influência sobre o governo, inicialmente, com menos poder de negociação pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que bloqueou o repasse de emendas parlamentares e investigações em curso sobre o desvio desses recursos.

    A operação mira dirigentes do partido e aponta suspeitas sobre uma assessora do presidente do Senado. Ao menos 20 parlamentares são investigados. Motta e Alcolumbre devem conversar, em breve, com o ministro Flávio Dino – relator do caso – sobre o assunto.

    Alcolumbre é responsável pela indicação do ministro Waldez Góes, da Integração e Desenvolvimento Regional, que deve se manter intacto apesar da prevista reforma ministerial.

    Assim como Motta, o senador deve ser ouvido sobre nomes do partido que podem integrar o governo. Rodrigo Pacheco é visto como um trunfo no Planalto para manter a boa relação com Alcolumbre no Senado.

    O ex-presidente da Casa deve sair de férias por 15 dias e ainda não recebeu um convite formalizado do presidente. A expectativa é de que uma conversa ocorra até o final do mês.

    Ao contrario do que fez na eleição passada, quando decidiu contrapor-se a candidatura de Rodrigo Pacheco, o PL de Bolsonaro concedeu apoio imediato a Alcolumbre e, com isso, garantiu espaço na mesa diretora, com o senador Eduardo Gomes na primeira-vice presidência e o controle de comissões relevantes pelo bolsonarismo, com Flavio Bolsonaro à frente do colegiado que discutirá Segurança Pública e Damares Alves encabeçando o de Direitos Humanos.

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