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    Tainá Falcão
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    Tainá Falcão

    Jornalista, poetisa, mulher nordestina, radicada em Brasília com passagem por SP. Curiosa. Bicho de TV. Informa sobre os bastidores do poder

    Lula quer Edinho Silva na presidência do PT em 2025

    Para petistas, Paulo Pimenta deverá voltar à Secom após crise no RS

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse ao prefeito de Araraquara, Edinho Silva, que pretende vê-lo como substituto de Gleisi Hoffmann no comando do Partido dos Trabalhadores a partir de 2025, segundo relatos feitos à CNN por pessoas próximas aos três.

    Isso torna pouco provável a ida de Edinho para a chefia da Secretaria de Comunicação Social (Secom), posto que ocupou no governo Dilma Rousseff (PT), no lugar do ministro Paulo Pimenta — deslocado para a autoridade federal criada para lidar com a crise no Rio Grande do Sul.

    Segundo aliados de Lula, Edinho teria a missão de construir pontes para o partido disputar a eleição de 2026. Para aliados, o prefeito de Araraquara tem bom trânsito e pode articular melhor o apoio de partidos de centro-direita.

    Uma das preocupações no entorno do presidente é com a sucessão de Lula. Edinho é próximo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), citado como o principal herdeiro político do petista.

    Edinho chegou a ser cogitado para o cargo, no ano passado, quando o presidente sondou Gleisi Hoffmann para o Ministério da Justiça.

    Secom

    Outra aposta para ocupar a vaga de Pimenta é o ex-marqueteiro de Lula Sidônio Palmeira, responsável pela campanha presidencial de 2022 e atualmente espécie de conselheiro informal de comunicação do governo.

    Há quem acredite, porém, que a indicação de Laércio Portela para o lugar de Pimenta é um indicativo de que o gaúcho voltará ao cargo após passagem pelo Ministério Extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. Ele deve ocupar o ministério pelo menos até o fim deste ano.

    O novo gabinete, de autoridade federal, foi criado com o intuito de reforçar a mensagem de que o governo não abandonou o Rio Grande do Sul, estado atingido por fortes enchentes nas últimas semanas.

    A ideia é que a estrutura funcione de forma similar à casa de governo em Roraima, que atende os povos indígenas que enfrentam uma crise humanitária.