O presidente do PSD, Gilberto Kassab, tem dito a aliados que o partido precisa disputar uma das vagas nas eleições internas de 2025.

Fez isso, por exemplo, em reunião com a presença dos dois possíveis candidatos: o deputado Antonio Brito (PSD-BA) e o senador Otto Alencar (PSD-BA).

Atualmente, o PSD é o partido com a maior bancada no Senado, com 15 parlamentares. Na Câmara, ocupa o quinto lugar, com 42.

É com esses números em mãos que Kassab argumenta que o partido não pode entrar no jogo apenas para “apoiar” alguém.

Senado

No Senado, a disputa está mais complicada. Davi Alcolumbre trabalha forte para garantir um apoio amplo: do PL ao PT. Além disso, conta com a boa vontade do atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, que, aliás, vem a ser do PSD.

Não à toa, senadores reforçam o tamanho da dificuldade de Otto Alencar em uma eventual tentativa de derrotar Alcolumbre.

Fora o fato de ele ter ficado contra Renan Calheiros (MDB-AL) — até então aliado — na disputa pelas rédeas da CPI da Braskem.

Câmara

Sem o apoio de Arthur Lira, até agora, Antônio Brito tem atuado entre os deputados de baixo clero para tentar convencer que, apesar de ser da base do governo, não pretende se ausentar de embates necessários em defesa da Câmara.

Conta a favor o fato de, no PL de Jair Bolsonaro, o deputado ser apontado como nome capaz de conquistar o apoio da oposição em um eventual segundo turno durante a disputa.