Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Tainá Falcão
    Blog

    Tainá Falcão

    Jornalista, poetisa, mulher nordestina, radicada em Brasília com passagem por SP. Curiosa. Bicho de TV. Informa sobre os bastidores do poder

    Centrão pressiona para ampliar espaço no governo

    Petistas apoiam trocas pontuais por governabilidade

    Partidos que formam o chamado Centrão, mais alinhados à centro-direita, e com passagens em governos de diferentes espectros políticos se preparam para cobrar mudanças no governo.

    A esperada reforma ministerial tem sido prevista para depois das eleições do Legislativo, em fevereiro, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve alterar quadros na Esplanada dos Ministérios para acomodar nomes da base aliada.

    Nos bastidores, parlamentares e ministros avaliam a necessidade de mudanças no Palácio do Planalto.

    As reclamações recaem sobre ministros petistas, que atualmente ocupam a cozinha palaciana.

    Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais, deverá entrar na mira do Centrão no próximo ano.

    A vaga de Padilha é cobiçada por nomes que defendem um diálogo mais próximo entre Congresso e Planalto.

    O líder do MDB, Isnaldo Bulhões (AL), circula como opção avalizada pelos próximos presidentes do Senado e Câmara.

    Nesse caso, a saída seria realocar Padilha para a Saúde, pasta que já chefiou no governo Dilma Rousseff, alvo constante de reclamações no governo e do próprio Lula.

    Por outro lado, petistas defendem que as cadeiras do Planalto permaneçam com o partido do presidente.

    Apesar das negociações com partidos da base, Lula quer promover, antes, uma troca pessoal no comando da Secom, com a saída de Paulo Pimenta e a entrada do publicitário Sidônio Palmeira. Pimenta seria realocado para a Secretaria-Geral da Presidência, atualmente, ocupada por Márcio Macedo.

    Apesar de ser alvo constante de reclamações, entre ministros e parlamentares, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, ainda é considerado “blindado” pelo presidente da República.

    Rui voltou a ser criticado durante votação do pacote fiscal, quando auxiliares do governo avaliaram que o ministro pouco se empenhou pela aprovação da agenda.

    O ministro Fernando Haddad chegou a admitir, em entrevista, que não percebeu atuação do ministro para aprovação dos cortes.

    Tópicos