O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve confirmar, nos próximos dias, a escolha do publicitário Sidônio Palmeira para a vaga de ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom).

A expectativa de aliados é de que seja a primeira troca de uma reforma ministerial ampliada, prevista para fevereiro, após as eleições do Congresso.

Nesta terça-feira (7), Sidônio desembarcará, em Brasília, para uma conversa que deve sacramentar a decisão de integrá-lo ao governo.

Antes de ser hospitalizado, em novembro, o presidente esteve com Sidônio, quando pediu que o ex-marqueteiro de sua campanha eleitoral em 2022 esteja “mais próximo” do governo.

Na época, Sidônio já discutia com pessoas próximas os “prós” e “contras” de se tornar ministro da Secom.

A CNN apurou que, entre as condições para aceitar um convite de Lula, estava a exigência de autonomia no cargo.

A avaliação de pessoas próximas ao marqueteiro é de que o ministério requer liberdade plena de atuação e não pode sofrer influências de dentro do governo.

A primeira-dama, Janja da Silva, tem recebido críticas de aliados da base por ingerências na comunicação em redes sociais.

Sidônio, que atualmente mora na Bahia, teria que trabalhar em Brasília e deixar de atuar em sua empresa de publicidade caso vire ministro.

Atualmente, a Secom é comandada por Paulo Pimenta. Segundo fontes do governo, ele provavelmente seria realocado para outro ministério, como a Secretaria-Geral da Presidência.