Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Raquel Landim
    Blog

    Raquel Landim

    Com passagens pelos principais jornais do país como repórter especial e colunista, recebeu o prêmio “Jornalista Econômico” de 2022 pela Ordem dos Economistas do Brasil

    Conflito Musk-Moraes “chama atenção do mundo” e pode ajudar Bolsonaro se for condenado, dizem aliados do ex-presidente

    Narrativa auxiliaria o ex-presidente a recorrer ao Tribunal Penal de Haia, alegando violações dos direitos humanos

    Aliados de Jair Bolsonaro (PL) avaliam que o conflito entre o bilionário Elon Musk e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes “chama a atenção do mundo” e pode ajudar o ex-presidente se ele for condenado.

    Eles admitem que são casos diferentes, mas afirmam que as manifestações de Musk ajudam a semear a ideia no exterior de que haveria problemas na democracia brasileira e que Bolsonaro seria uma vítima desse sistema.

    Essa narrativa auxiliaria o ex-presidente, na avaliação deles, a recorrer ao Tribunal Penal de Haia, alegando violações dos direitos humanos. Seria uma estratégia parecida com a que foi feita pelo presidente Lula, quando o petista havia acusado a Lava Jato de parcialidade.

    Em live no domingo (7), Bolsonaro disse que tem agora um “apoio internacional importante”, que o “assunto está palpitando fora do Brasil” e que “a democracia está ameaçada”. Pessoas próximas a Bolsonaro negam uma articulação prévia com Musk, uma desconfiança do governo brasileiro.

    A estratégia de confronto com Moraes divide os apoiadores de Bolsonaro. A ala mais radical está partindo para o enfrentamento e ajudando a disseminar nas redes a narrativa de Musk, enquanto os mais moderados tentam uma aproximação com o Judiciário.

    O senador Ciro Nogueira (PP-PI) chegou a levar Bolsonaro para uma conversar com Moraes em dezembro e o governador Tarcisio de Freitas tem diálogos frequentes com ministros do Supremo. Ambos tentam convencer a base que a oposição deve ser feita com ideias e projetos e não com ataques a ministros do Supremo.

    A CNN procurou as assessorias do Planalto e de Moraes, mas ainda não teve retorno.