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    Raquel Landim
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    Raquel Landim

    Com passagens pelos principais jornais do país como repórter especial e colunista, recebeu o prêmio “Jornalista Econômico” de 2022 pela Ordem dos Economistas do Brasil

    Com arrecadação em alta, articulação política ganha tempo para negociar com líderes

    Governo conseguiu negociar “adiamento” da chamada sessão Congresso, que tranca a pauta

    O aumento da arrecadação, que bateu recorde em janeiro, deu um respiro para a articulação política do governo. Na expectativa de mais receitas, o governo conseguiu negociar com os líderes dos partidos o “adiamento” da chamada sessão Congresso, que tranca a pauta.

    Na noite de quinta-feira (22), durante o happy hour do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com líderes dos partidos, ficou acertado que a sessão só deve ocorrer depois da próxima reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO) marcada para 22 de março.

    O objetivo é ter mais clareza nas projeções de receita para calibrar investimentos do Executivo e emendas parlamentares. Fontes do governo estão otimistas, porque a arrecadação vem surpreendendo positivamente, enquanto as projeções de PIB são revisadas para cima. Com isso acreditam que pode ser possível cumprir a meta de déficit zero.

     

    A chamada sessão Congresso avalia os vetos do presidente e tranca a pauta quando é marcada. Segundo uma fonte da articulação política, a semana começou tensa no Congresso, mas desanuviou depois do happy hour de ontem, do qual participou também o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do encontro entre Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

    Em janeiro, a arrecadação bateu recorde, chegando a R$ 280,6 bilhões, alta de 6,6% em relação a janeiro do ano passado. O aumento foi impulsionado pela tributação dos super-ricos e pela reoneração dos combustíveis.