A empresária e influenciadora digital Carol Celico contou, em entrevista ao No Lucro, da CNN, como educa os filhos – Luca, 16, e Isabella, 13 – sobre educação financeira desde cedo.

“Eu sempre olho, e sempre ensino meus filhos, uma parte você guarda, e a outra parte você gasta”, explicou ela.

“Quando meus filhos gastam a mesada rápido demais, eu sou bem clara: ‘Acabou, filho. Agora você vai ter que esperar até o próximo mês’. Eu acho que é uma forma de ensinar eles a terem consciência de como administrar o que têm. E eu digo: se sobrar no final do mês, você ganha mais liberdade no próximo, mas se acabar antes, fica no limite. Tem que aprender a se organizar”, disse Celico.

Segundo ela, essa também é uma preocupação de seu ex-marido e pai dos seus filhos, o ex-jogador de futebol Kaká: “O Kaká sempre foi muito disciplinado com dinheiro, e isso influenciou muito a nossa família.”

“Ele é muito pé no chão, sempre planejou muito bem o que fazer com o patrimônio. Isso passou para os nossos filhos, e hoje, com a mesada, a gente tenta ensinar eles a ter responsabilidade, a saber gastar e guardar. Meu ex-marido pede para eles montarem planilhas, e eu acho isso ótimo, porque eles precisam ver de onde está vindo e para onde está indo o dinheiro”, acrescentou.

Criar uma empresa sólida

Após cursar Administração de Moda pelo Instituto Marangoni em Milão e Gastronomia pelo Le Cordon Bleu em Madrid, na Itália, Celico abriu a própria empresa de organização de eventos no Brasil, a Party Design, ao lado da sócia Chris Ayrosa.

“Eu não tenho intenção em abrir hoje para investidores, eu tenho intenção de criar uma empresa sólida que vá funcionar a longo prazo. Eu imagino meus filhos podendo trabalhar lá mais pra frente. Eu imagino ela ficar de uma forma sólida dentro da minha família”, disse ela.

Para a empresária, a relação de seus pais com o dinheiro também a ajudou a definir suas prioridades na carreira.

“Minha mãe sempre foi muito firme e prática. Quando eu era adolescente e queria comprar algo, ela dizia: ‘Mas você já tem calça jeans, por que quer outra?’ Na época eu ficava com raiva, mas hoje eu entendo e agradeço”, falou.

“A minha mãe trabalhou muitos anos na Dior, uma marca de luxo, e isso influenciou muito meu background de exigência. Eu sinto que eu podia muita coisa, até porque a gente pertence a uma classe privilegiada”, disse Celico. “Tinha muitos amigos que gastavam muito mais que eu, e eu sempre entendi que eu não era pertencente à classe social que eles estavam. Sempre vai ter e sempre terá alguém que tem muito mais e alguém que tem muito menos.”

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