VP da Cimed descreve visão de negócio para empresa familiar
Karla Marques Felmanas falou sobre trabalhar ao lado da família na farmacêutica, em entrevista ao No Lucro, da CNN
A Cimed começou como uma empresa familiar há mais de quatro décadas, e se mantém assim até hoje. No entanto, Karla Marques Felmanas, vice-presidente da farmacêutica, afirma, em entrevista ao No Lucro, da CNN, que dentro da empresa não existe distinção entre família e funcionários.
“A Cimed é muito maior que qualquer outra coisa, a empresa hoje está acima da família”, disse Karla.
Os três filhos já adultos de Karla – Juliana, Eduardo e Pedro – atuam em diferentes áreas da empresa da família, que ocupa o posto de terceira maior indústria farmacêutica do Brasil.
Segundo a vice-presidente, os filhos não recebem tratamento especial dentro da farmacêutica e são cobrados igualmente, assim como seus pais, os fundadores da Cimed, fizeram com ela e o irmão João Adibe, atual CEO.
“Meus pais nunca nos trataram como filhos dentro da Cimed, e eu também não trato os meus como filhos. Lá, é tudo igual. Tanto para errar quanto para acertar, são repreendidos ou elogiados exatamente igual a todos os funcionários”, falou a empresária.
Karla começou a trabalhar na empresa dos pais com 16 anos, momento no qual, segundo ela, a Cimed contava com apenas 20 funcionários — “E entre eles estavam eu, João Adib, meu pai e minha mãe. Eu vi tudo acontecer, é uma vida dedicada à empresa”.
“Eu cobro muito dos meus filhos, não só na Cimed, mas para a vida. Eu e João Adibe tínhamos muita preocupação em como eles seriam, porque já nasceram com dinheiro”, acrescentou. “Era mudar a chave deles de ter para ser. Queria que eles tivesse gosto por construir alguma coisa. Acredito no exemplo para isso.”
Mesmo assim, ela garante que a família permanece unida, já que o objetivo em comum de todos é o mesmo: “Na empresa, nós somos muito unidos, porque estamos lá pela Cimed, não por nós. Não tem essa história de quem sou filho, quantos por cento você é acionista, quanto eu sou.”
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