O DJ Ronald revelou, em entrevista ao No Lucro, da CNN, o valor do cachê que cobra em seu trabalho como DJ.

O filho dos ex-jogadores de futebol Ronaldo Fenômeno e Milene Domingues contou que não cobra menos de R$ 30.000 para se apresentar como DJ em algum lugar.

“Sou um cara que agrega valor nas festas e nos eventos que estou sendo realmente contratado. Fazendo a pesquisa de mercado que a gente fez, com o valor que semelhantes cobram, tempo de estudo, tempo de profissão. Querendo ou não, dez anos para você investir em alguma coisa não é pouca coisa. Normalmente, eu saio de casa por volta dos R$ 30.000, 35.000”, explicou.

“O valor do cachê depende porque não é um serviço único que a gente presta. Não é um produto fechado.”

Apesar do cachê, o produtor musical fez a ressalva de que sabe que não é o DJ que os organizadores costumam contratar para lotar shows e vender ingressos.

“Sendo muito transparente, sendo muito justo tanto com as pessoas que me contratam quanto com o público que vai me assistir. Eu não vendo bilhete, não sou o cara que ‘nossa, o Ronald está indo lá tocar, vamos comprar porque eu vou assistir ele'”, reconhece.

Ronald contou que entrou para o universo dos DJs por influência do pai, que sempre gostou muito de ir a baladas e organizar festas em casa. Conhecendo esse mundo, ele passou a se aventurar no comando dos sons dos eventos e, com o passar dos anos, o hobby virou uma profissão.

“Meu pai sempre foi muito baladeiro, precisava de alguém para realmente comandar esse som e eu sempre fui demonstrando interesse nessa profissão. E ele, vendo isso, foi se aproveitando e dando espaço para eu também amadurecer esse hobby que ao longo dos anos foi se tornando uma profissão”, relatou o DJ.

DJ Ronald | No Lucro CNN

Outro hobby cultivado por Ronald é o de colecionar action figures, que são bonecos que representam com bastante realismo personagens de desenhos animados, livros, filmes ou séries. Ele revelou que cheguei a gastar 1.600 euros (cerca de R$ 9.000) em um busto do Naruto, famoso protagonista de um anime.

“O mais caro que eu já comprei ainda não chegou. Comprei de uma empresa francesa e eles têm um modelo de negócio muito louco que você compra, só que demora uns dois anos para você receber”, disse. “Teve um negócio que eu comprei em 2019, eu fui receber em 2022.”

Ronald acredita que conseguiria levantar R$ 70.000 se vendesse toda a sua coleção.

Na entrevista, o DJ e produtor musical também refletiu sobre os privilégios aos quais teve acesso por ter nascido em uma família abastada. Segundo Ronald, eles têm dinheiro para sustentar as próximas três gerações e isso fez com que ele tivesse mais liberdade para perseguir seus sonhos.

“Isso já ajudou muito, ter essa liberdade e não ter consequência no sentido de ‘cara, se eu não trouxer dinheiro para casa, minha família vai passar fome’. Eu nunca tive essa pressão, o que é mais um privilégio”, explicou.

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