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    Pedro Venceslau
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    Pedro Venceslau

    Pós-graduado em política e relações internacionais, foi colunista de política do jornal Brasil Econômico, repórter de política do Estadão e comentarista da Rádio Eldorado

    PT e movimentos sociais marcam manifestações para março e fazem ofensiva contra ato pró Bolsonaro

    O grupo une movimentos como o MST, UNE, MTST, Prerrogativas e partidos políticos de esquerda; atos de março serão realizados em várias cidades

    O PT, entidades dos movimentos sociais e o grupo Prerrogativas, que reúne advogados antilavajatistas, articulam a divulgação de um manifesto em resposta a convocação para o ato em defesa de Jair Bolsonaro marcado para o próximo domingo (25) na Avenida Paulista e marcaram um ato de repúdio ao ex-presidente para o dia 24 de março.

    A iniciativa ocorre no momento em que o diretório do Partido dos Trabalhadores (PT) de São Paulo apresentou representação ao Ministério Público do Estado (MP-SP) para pedir medidas de prevenção e investigação em relação à manifestação convocada por Bolsonaro (PL).

    “Não queremos impedir o ato de domingo, mas dar uma resposta a manutenção dessa estratégia golpista. Esse ato do dia 25 é uma grande ameaça. O manifesto é para dar coesão ao campo progressista e democrático”, disse à CNN Rud Rafael, coordenador nacional do MTST e integrante da Frente Povo Sem Medo.

    Fazem parte do movimento grupos como MST, UNE, MTST, Prerrogativas e partidos políticos de esquerda. Os atos marcados para março serão realizados em várias cidades.

    Já o documento enviado ao Ministério Público foi assinado pelo presidente do PT em São Paulo, Kiko Celeguim, e pede que a Polícia Militar esclareça os protocolos e o contingente que será empregado na manifestação. Além disso, alerta e pede a abertura de investigação nas seguintes situações:

    • Possíveis crimes que venham a ser cometidos contra o Estado Democrático de Direito no ato de 25 de fevereiro de 2024;
    • Financiamento irregular dos atos, inclusive pela possibilidade de benefício de partidos políticos e pré-candidatos a partir de atos custeados por pessoas jurídicas, o que é vedado por lei;
    • Eventuais ilícitos eleitorais, em especial: propaganda eleitoral antecipada, considerando a proximidade das eleições municipais de outubro.