No momento em que o PT e o PCdoB saíram em defesa publicamente de Nicolás Maduro em meio às suspeitas de fraude na eleição venezuelana, o PSOL optou por se manter em silêncio, apesar de historicamente ser crítico ao regime.

Três dias se passaram desde o pleito, mas até agora a sigla ainda não se manifestou oficialmente.

O único partido de esquerda que criticou publicamente o processo eleitoral na Venezuela foi o PSB.

Procurada pela CNN, a presidente do partido, Paula Coradi, não quis se manifestar. Já o historiador Juliano Medeiros, que integra a executiva da sigla, disse que o partido se sente “confortável” com a posição do Itamaraty, que cobra apresentação das atas eleitorais.

Já a campanha de Guilherme Boulos (PSOL), candidato a prefeito de São Paulo, disse acompanhar “com preocupação” a situação da Venezuela. “Vamos esperar a posição da diplomacia brasileira, que está monitorando de perto a situação no país e aguardando a divulgação das atas das sessões eleitorais”, diz a nota da campanha.