A eventual ida da deputada Gleisi Hoffmann (PR) para a Secretária-Geral da Presidência passa por uma articulação para pacificar o PT e envolve a disputa pelo Senado no Ceará, segundo fontes ouvidas pela CNN.

Se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmar a indicação, Gleisi deixará a presidência antes do final do mandato em julho, quando os petistas realizam eleições diretas.

Pelo acordo costurado nos bastidores, o deputado José Guimarães (CE), que tem apoio de parte do campo majoritário petista para disputar a presidência da legenda, assumiria interinamente o lugar de Gleisi, mas abriria mão da disputa para apoiar o nome preferido de Lula: o ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva.

Em troca, Guimarães teria a garantia da vaga de candidato ao Senado em 2026. Esse movimento impediria uma disputa fratricida no PT.

Procurado, José Guimarães ainda não respondeu. O espaço está aberto.