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    Pedro Venceslau
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    Pedro Venceslau

    Pós-graduado em política e relações internacionais, foi colunista de política do jornal Brasil Econômico, repórter de política do Estadão e comentarista da Rádio Eldorado

    Fontes: Hugo fez gestos a ambos os lados por controle da agenda

    Presidente da Câmara deu declarações que desagradaram governistas e oposição ao falar de democracia, ditadura e 8 de Janeiro

    O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) tem distribuído gestos e declarações para o governo e a oposição para manter o controle da agenda e a “escuta ativa”, segundo fontes próximas ao parlamentar ouvidas pela CNN.

    Em conversas reservadas, o deputado disse a interlocutores que “não é petista nem bolsonarista” e que “o Hugo pessoa não se sobrepõe” ao Hugo presidente.
    Auxiliares do deputado contam que ele foi duramente criticado pelos dois lados.

    No discurso da vitória, Hugo Motta parafraseou Ulysses Guimarães ao dizer que sente “ódio e nojo” da ditadura e terminou sua fala mencionando o filme do momento: “Nós estamos aqui”.

    Depois levou sua mãe, a deputada Francisca Motta (MDB-PB) para uma audiência com o presidente Lula, que foi devidamente registrada nas redes sociais.

    O presidente da Câmara também se perfilou ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para garantir empenho nas pautas econômicas do governo.

    Em outro momento, porém, deu uma entrevista à rádio paraibana Arapuan FM na qual disse que houve um “desequilíbrio” nas penas aplicadas aos condenados pelos atos extremistas do 8 de Janeiro.

    Hugo Motta também sinalizou simpatia pelo semipresidencialismo, bandeira de partidos do Centrão, e recebeu em seu gabinete parentes de presos pelos ataques aos três poderes.

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