Fim da escala 6 X 1 divide centrais sindicais; entenda
Paulinho da Força (SD-SP) teme demissões e se diz cético; Ricardo Patah, da UGT defende PEC e CUT ainda não tem posição
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) apresentou para acabar com a escala de trabalho 6X1 divide as centrais sindicais.
O deputado federal Paulinho da Força (SD-SP), fundador e liderança histórica da Força Sindical, disse à CNN que tem dúvidas sobre a PEC e teme que elas possam causar demissões em empresas que operam com 4 turnos.
“Essa é uma questão complexa e estou cético. As empresas que fazem 6X1 fazem quatro turnos, e podem mandar um embora. Tenho dúvidas se terá força para avançar na Câmara”, diz o parlamentar.
Já o presidente da UGT, Ricardo Patah (PSD), diz que a central apoia a PEC.
“A PEC é correta e nós apoiamos. Como integrante da direção do PSD, vou defender que o partido defenda a proposta no Congresso”, disse o dirigente.
Patah lembra que a UGT é a central que atua com mais força no setor de comércio e serviços, que seria o mais beneficiado.
Procurada, a CUT informou que ainda não tem posição. Mas em caráter reservado, integrantes da central dizem que a redução da jornada de trabalho sem redução de salário é uma bandeira histórica da entidade.
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