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    Pedro Venceslau
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    Pedro Venceslau

    Pós-graduado em política e relações internacionais, foi colunista de política do jornal Brasil Econômico, repórter de política do Estadão e comentarista da Rádio Eldorado

    Caso Abin: “Não vejo estrago para a pré-campanha de Ramagem neste momento”, diz marqueteiro

    À CNN, Paulo Vasconcellos minimizou eventuais danos eleitorais ao pré-candidato no Rio de Janeiro

    Um dos coordenadores de comunicação da pré-campanha de Alexandre Ramagem (PL-RJ) no Rio de Janeiro, o marqueteiro Paulo Vasconcellos minimizou eventuais danos eleitorais.

    “Não vejo estrago ou impacto nenhum na campanha neste momento”, disse o marqueteiro à CNN.

    A leitura de Vasconcellos é que os eleitores que são à favor do Ramagem e de Bolsonaro vão entender esse episódio como uma “perseguição” e que há um “descrédito” de operações como essa depois do mensalão, petrolão e Lava Jato.

    A Polícia Federal apontou que o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), monitorou a investigação dos assassinatos da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, enquanto era chefe do órgão de inteligência.

    Diálogos levantados pela Polícia Federal apontam a prática de espionagem ilegal contra escritórios de advocacia de adversários políticos de integrantes do governo Jair Bolsonaro (PL).

    O que diz Alexandre Ramagem

    O ex-diretor-geral da Abin se manifestou, nas redes sociais, a respeito do caso na manhã desta sexta-feira (12).

    “Após as informações da última operação da PF, fica claro que desprezam os fins de uma investigação, apenas para levar à imprensa ilações e rasas conjecturas.

    O tal do sistema first mile, que outras 30 instituições também adquiriam, parece ter ficado de lado.

    A aquisição foi regular, com parecer da AGU, e nossa gestão foi a única a fazer os controles devidos, exonerando servidores e encaminhando possível desvio de uso para corregedoria. A PF quer, mas não há como vincular o uso da ferramenta pela direção-geral da Abin.

    Trazem lista de autoridades judiciais e legislativas para criar alvoroço. Dizem monitoradas, mas, na verdade, não. Não se encontram em first mile ou interceptação alguma. Estão em conversas de WhatsApp, informações alheias, impressões pessoais de outros investigados, mas nunca em relatório oficial contrário à legalidade.

    Não há interferência ou influência em processo vinculado ao senador Flávio Bolsonaro. A demanda se resolveu exclusivamente em instância judicial.

    A PGR não foi favorável às prisões da operação, mas a Justiça desconsiderou a manifestação.

    Há menção de áudio que só reforça defesa do devido processo, apuração administrativa, providência prevista em lei para qualquer caso de desvio de conduta funcional.

    Houve finalmente indicação de que serei ouvido na PF, a fim de buscar instrução devida e desconstrução de toda e qualquer narrativa.

    No Brasil, nunca será fácil uma pré-campanha da nossa oposição. Continuamos no objetivo de legitimamente mudar para melhor a cidade do Rio de Janeiro.”

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