Análise: PT e PL apostam em perfil combativo para lideranças na Câmara
Embate ideológico deve ganhar força


Antagonistas na política nacional, PT e PL focam em líderes mais combativos para a próxima legislatura.
Na sigla de Jair Bolsonaro, o deputado Sóstenes Cavalcanti (RJ), que é aliado do ex-presidente, deve ocupar o lugar de Altineu Côrtes (RJ), um político visto pelos colegas e governo como moderado e pragmático.
Líder evangélico, Sóstenes deve encabeçar uma ofensiva contra pautas como o aborto e subir o tom nas críticas ao governo.
O novo líder do PT deve ser Lindbergh Farias (RJ), que também tem um perfil mais combativo que o atual, Odair Cunha (MG).
O deputado do Rio de Janeiro é crítico contumaz da política de juros do Banco Central e trava embates nas redes sociais e no plenários com deputados bolsonaristas.
Já Odair tem um estilo mais discreto e transita bem entre deputados de oposição.
Na bancada evangélica há um impasse entre três nomes: Otoni de Paula (MDB-RJ), Gilberto Nascimento (PSD-SP) e Grayce Elias (Avante-MG).
Mesa Diretora da Câmara: entenda como funciona a eleição dos membros