A prisão dos irmãos Brazão pela Polícia Federal (PF) por mandarem matar a vereadora Marielle Franco abriu uma nova guerra de narrativas entre petistas e bolsonaristas nas redes sociais.
Enquanto aliados e correligionários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentam conectar aos adversários o desfecho com o nome dos envolvidos, o campo do ex-presidente Jair Bolsonaro fala em “linchamento virtual”.
“Bolsonaro era vizinho de miliciano e já empregou e homenageou milicianos. Seu candidato a vice, Braga Neto, nomeou o ex-chefe da Polícia Civil acusado de participar do crime contra Marielle e Anderson. Brazão fez campanha para Bolsonaro”, escreveu na rede X o senador Humberto Costa (PT-PE).
“Para frustração de algumas pessoas, o que era óbvio está ainda mais claro: Bolsonaro não tem qualquer relação com o caso”, escreveu o senador Flávio Bolsonaro (PL) nas redes sociais.
Ainda segundo o filho do ex-presidente, a esquerda “incentiva linchamentos virtuais e coloca em risco a vida de pessoas inocentes”.
“A crise no Rio vive uma situação de metástase e o bolsonarismo faz parte desse ecossistema”, disse à CNN o ex-secretário executivo do ministério da Justiça, Ricardo Cappelli (PSB).
Petistas e bolsonaristas também usaram as redes para mostrar imagens dos irmãos Brazão em campanha ao lado de Bolsonaro e de aliados de Lula, como o ministro Flávio Dino.