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    Pedro Venceslau
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    Pedro Venceslau

    Pós-graduado em política e relações internacionais, foi colunista de política do jornal Brasil Econômico, repórter de política do Estadão e comentarista da Rádio Eldorado

    Análise: Andrei e Moraes esvaziam tese de “lobo solitário”

    Aliados do ex-presidente tentam evitar que atentado contamine projeto de anistia aos envolvidos nos ataques do 8/1

    As declarações do diretor geral da Polícia Federal (PF), Andrei Meirelles, e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, conectando o atentado na Praça dos Três Poderes a ação de grupos extremistas esvaziou a narrativa da oposição, de que o atentado foi um ato isolado de um “lobo solitário”.

    Em entrevista coletiva, o diretor geral da PF, Andrei Rodrigues, disse que o episódio tem relação direta com o 8/1 e a ação de grupos extremistas. Já Alexandre de Moraes disse que “criminoso anistiado é criminoso impune”.

    Deputados de oposição ouvidos pela CNN admitiram que o episódio deve prejudicar o movimento pela anistia aos envolvidos nos ataques do início do ano passado.

    O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) escreveu no X que lamenta e repudia todo e qualquer ato de violência, mas circunscreveu o ataque a um “fato isolado”.

    “Ao que tudo indica causado por perturbações na saúde mental da pessoa”, escreveu Bolsonaro.

    Essa narrativa foi replicada por bolsonaristas.

    “(O atentado) prejudica a anistia, mas ele (o autor do atentado) era um lobo solitário de terceira via que perdeu todas as esperanças na política. As postagens dele criticavam Bolsonaro e Lula. Foi um caso isolado”, disse a deputada Carla Zambelli (PL-SP) à CNN.

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