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    Pedro Venceslau
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    Pedro Venceslau

    Pós-graduado em política e relações internacionais, foi colunista de política do jornal Brasil Econômico, repórter de política do Estadão e comentarista da Rádio Eldorado

    Análise: Aliança de Ciro e Tasso supera Cid e Bolsonaro em Fortaleza, diz Paraná Pesquisa

    Pesquisa do instituto Paraná Pesquisa divulgada nesta sexta-feira (31) mostra que o atual chefe do executivo aparece em 2° lugar

    Depois de romper com o irmão Cid Gomes no ano passado, o ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes conseguiu manter o controle sobre o PDT cearense e se reaproximou do ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) para tentar reeleger o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT).

    Pesquisa do instituto Paraná Pesquisa divulgada nesta sexta-feira (31) mostra que o atual chefe do executivo aparece em 2° lugar, com 18% das intenções de voto, atrás do deputado Capitão Wagner (União), com 33%, mas na frente do bolsonarista André Fernandes (PL), com 15,9%, e do deputado estadual Evandro Leitão (PT), que é o candidato da aliança entre Cid Gomes, agora no PSB, e o PT do ministro Camilo Santana e do governador Elmano de Freitas (PT).

    O senador Eduardo Girão (Novo) aparece em seguida com 6% das intenções de voto. Zé Batista (PSTU) tem 0,6% e Técio nunes (PSOL), 0,4%.

    Foram ouvidos 800 eleitores de Fortaleza entre os dias 26 e 30 de maio. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos e o grau de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o n.º CE-04073/2024.

    Mesmo em partidos e campos opostos, Ciro e Tasso foram aliados na política cearense até 2010, quando romperam após o então governador Cid Gomes se opor à candidatura de Jereissati ao Senado.

    Os dois se reaproximaram após as eleições de 2022, quando Cid se alinhou ao PT e entrou em rota de colisão com o irmão.

    Após o rompimento, Cid migrou para o PSB e se alinhou ao grupo político do governador e do ministro da Educação.

    Correndo por fora, André Fernandes foi ungido representante do bolsonarismo após Capitão Wagner ter “escondido” o ex-presidente na campanha para o governo do estado em 2022.