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    Pedro Venceslau
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    Pedro Venceslau

    Pós-graduado em política e relações internacionais, foi colunista de política do jornal Brasil Econômico, repórter de política do Estadão e comentarista da Rádio Eldorado

    Aliado de Kassab deve assumir Tribunal de Contas em São Paulo

    Indicação do ex-vereador Domingos Dissei tem apoio do atual presidente do TCM, Eduardo Tuma, e prestigia Gilberto Kassab

    Indicado em 2012 para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, o ex-vereador Domingos Dissei, que é aliado do secretário de governo, Gilberto Kassab, deve assumir a presidência do órgão, segundo fontes ouvidas pela CNN.

    A indicação foi de Eduardo Tuma, o atual presidente, mas a decisão foi articulada com os outros conselheiros, com a cúpula da prefeitura e com o vereador Milton Leite (União), presidente da Câmara Municipal de São Paulo.

    A escolha prestigia Kassab, que foi o responsável por tornar Dissei conselheiro. Ele era vereador pelo PSD quando foi indicado, na gestão de Kassab, em 2012.

    Tuma termina o mandato neste ano, depois de dois anos na presidência, nos quais fez reformas em vários setores do tribunal.

    A eleição para a nova mesa diretora deve ser realizada em dezembro, quando Dissei deve ser eleito por unanimidade. Ele ainda não presidiu o TCM, nesses 12 anos em que ficou lá.

    Havia uma possibilidade de mudar o regimento para o próprio Tuma continuar. Mas as eleições municipais foram definitivas para isso, porque Kassab e o PSD saíram vitoriosos, especialmente em São Paulo.

    O papel do TCM é fiscalizar as contas e contratos da prefeitura, especialmente os maiores gastos.

    O PSD faz parte da aliança que elegeu Ricardo Nunes (MDB).

    Tuma e Nunes tiveram divergências públicas nos últimos dois anos, por assuntos como a concessão dos cemitérios – que o TCM criticou – e o programa Pode Entrar, de habitação popular, que era a “menina dos olhos” de Nunes.

    Depois, durante a campanha, Tuma e Nunes tiveram uma espécie de pacto de não agressão. Até por isso, a chegada de Dissei marca um novo tempo, de maior conciliação entre o órgão fiscalizador e a prefeitura em si.

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