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    Pedro Venceslau
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    Pedro Venceslau

    Pós-graduado em política e relações internacionais, foi colunista de política do jornal Brasil Econômico, repórter de política do Estadão e comentarista da Rádio Eldorado

    Seis helicópteros enviados pelo governo federal para resgates no RS continuam parados em Criciúma por mau tempo

    Governo do Rio Grande do Sul estabeleceu um gabinete de crise por conta das chuvas

    As Forças Armadas enviaram para Lajeado (RS) um avião KC-390, o maior da frota brasileira, com capacidade de carga para acomodar até 26 toneladas, para ajudar nos regastes às enchentes no Rio Grande do Sul.

    A aeronave pode transportar tropas, veículos militares e equipamentos com facilidade.

    Segundo fontes que integram a comitiva liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que visitou hoje o Rio Grande do Sul, a maior preocupação no momento é a falta de teto para que seis helicópteros enviados pela Força Aérea Brasileira (FAB) que estão estacionados em Criciúma possam fazer resgates.

    A FAB já havia colocado dois helicópteros H-60 Black Hawk, do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5°/8° GAV), lotado na Base Aérea de Santa Maria (BASM), à disposição das buscas. A operação conta com auxílio de um óculos de visão noturna (NVG) por conta das condições meteorológicas.

    O governo do Rio Grande do Sul estabeleceu um gabinete de crise por conta das chuvas. Segundo o estado, o foco das equipes de apoio no momento é o resgate de famílias que estão isoladas pelas inundações.

    Lula se encontrou nesta quinta-feira com o governo Eduardo Leite (PSDB) e visitou regiões atingidas pelas chuvas.

    Após o encontro com Lula, Leite foi às redes sociais comunicar que a barragem 14 de Julho, na Serra Gaúcha, colapsou hoje em razão das fortes chuvas que atingem o estado desde o início da semana.

    A informação também foi divulgada pelo prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Segabinazzi Siqueira, por meio de um vídeo publicado em redes sociais.
    Segundo o prefeito, a população precisa sair o mais rápido possível de suas casas. A expectativa, segundo Diogo, é de que o rio suba de 2 a 4 metros a partir do colapso da barragem.