Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Pedro Duran
    Blog

    Pedro Duran

    O pai do Benjamin passou pela TV Globo, CBN e UOL. Na CNN, já atuou em SP, Rio e Brasília e conta histórias das cidades e de quem vive nelas

    Crise entre polícias faz Derrite recuar e criar grupo de trabalho

    Secretário de Segurança Pública de São Paulo divulgou vídeo elogiando as forças policiais do estado e dizendo que criará grupo de trabalho

    Depois de associações e sindicatos da Polícia Civil protestarem contra o empoderamento da Polícia Militar, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, resolveu recuar e prometeu a criação de um grupo de trabalho que vai avaliar a possibilidade de expandir a competência das duas polícias.

    Os protestos começaram depois que o secretário deixou a Polícia Civil de fora de uma operação montada pelo Gaeco, grupo do Ministério Público que combate o crime organizado, para prender suspeitos envolvidos com o PCC.

    O Sindicato dos Delegados de Polícia de São Paulo (Sindpesp) e a Associação dos Delegados da Polícia Civil do estado (Adepol) reclamaram da medida, defendendo que, neste tipo de caso, a atribuição é da Polícia Civil.

    Mas a crise escalou com a proposta de Derrite de permitir aos PMs que fizessem termos circunstanciados de ocorrência, uma prerrogativa até então da Polícia Civil, apenas.

    Para acalmar os dois lados, Derrite convocou uma reunião com a cúpula das polícias, realizada na noite de segunda-feira (22). O grupo terá dois representantes de cada corporação – Polícia Militar, Civil e Científica – e deve concluir os trabalhos em 45 dias.

    “Deixando claro que aqui em São Paulo a gente não quer que nenhuma instituição invada a competência legal de outra”, disse ele em vídeo divulgado sobre o tema.

    A ideia de permitir à PM fazer termos circunstanciados de ocorrência foi revelada pelo portal Metrópoles. A medida permitia que os PMs fossem a campo em diligências e pedissem exames, além de apreender provas.

    O projeto também recebeu críticas da OAB-SP, que disse que a ideia era “inconstitucional”.