A Câmara Municipal de São Paulo voltará do recesso administrativo na próxima segunda-feira (6) com uma missão inusitada: investigar a retirada de itens como pia, chuveiro e até a privada do gabinete que pertencia à então vereadora Janaína Lima (Progressistas).

O caso ganhou repercussão nesta quinta-feira (2) depois de imagens viralizarem mostrando os objetos sendo levados e o gabinete ficando “depenado”. Ele será ocupado pelo novo vereador Adrilles Jorge (União Brasil).

Fontes da área jurídica e administrativa da Câmara disseram a CNN que o caso é tão inusitado que não há precedente ou regra no regimento interno que possam prever o que deve ser feito.

No entanto, a leitura de componentes da Mesa Diretora da Câmara ouvidos pela CNN é de que um procedimento de apuração interno não precisa necessariamente prever o ponto de irregularidade específico, isso pode ser melhor esclarecido durante a tramitação de uma eventual investigação interna.

O presidente eleito e empossado, Ricardo Teixeira (União Brasil), já decidiu: vai apurar os fatos. Essa é a primeira vez que Teixeira – que trabalha há 20 anos no legislativo paulistano – assume o comando da Câmara.

Ex-vereadora decide doar itens

Assessores da ex-vereadora Janaína Lima informaram que ela decidiu “doar” a pia e a privada de volta para a Câmara depois de toda a polêmica.

Em uma postagem nas redes sociais, Janaína havia dito que os itens não faziam parte do patrimônio da Câmara e que os assessores e o advogado dela consideraram que deveriam retirá-los pelo fato de a parte hidráulica da Câmara ser “sensível”.

Veja explicação de Janaina Lima (PP)