Nesta sexta-feira a polícia deve ter respostas sobre a morte da médica Gisele Mendes de Souza e Mello, Capitão de Mar e Guerra atingida por uma bala perdida na última terça-feira (10) no Rio de Janeiro. Essa é a expectativa para o resultado da perícia e do laudo balístico que estão nas mãos da Polícia Científica do estado.

Fontes que acompanham a investigação disseram à CNN que o cenário provável é que a bala que atingiu a cabeça da médica tenha partido da arma de um bandido, durante uma troca de tiros com a polícia no Complexo de Lins. A polícia espera poder dizer qual foi a arma usada.

O caso gerou grande repercussão entre integrantes e oficiais da Marinha, que decidiu oferecer à família honras fúnebres no sepultamento – incluindo escolta armada, militares uniformizados, tiros de festim e pavilhão nacional sobre o caixão.

A Marinha ainda iniciou uma espécie de “operação de guerra” no Hospital Naval Marcílio Dias, onde Gisele trabalhava quando foi atingida. Foram empenhadas cerca de 40 viaturas, incluindo tanques de guerra e blindados, além de 250 militares para fazer a segurança do local permanentemente.