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    Pedro Duran
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    Pedro Duran

    O pai do Benjamin passou pela TV Globo, CBN e UOL. Na CNN, já atuou em SP, Rio e Brasília e conta histórias das cidades e de quem vive nelas

    Porto Alegre contrata aterro para despejar o equivalente a “233 Boeings” de entulho

    Contrato emergencial prevê despejo de lixo retirado de casas inundadas

    A prefeitura de Porto Alegre fechou um contrato emergencial com um aterro em Gravataí, na região metropolitana, para despejar entre 70 mil e 180 mil toneladas de resíduos sólidos. A informação foi confirmada por fontes da prefeitura à CNN.

    O lixo que será enviado ao aterro equivale a, pelo menos, 233 Boeings 747 de entulho. A operação está sendo feita com um exército de 3,5 mil garis e outros 400 colaboradores do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU).

    A intenção é levar para a cidade vizinha o lixo retirado das ruas da capital gaúcha. Em bairros como Sarandi, casas inteiras foram completamente afetadas, com a retirada de móveis inteiros de todos os cômodos. Em outros lugares, como a Cidade Baixa, comerciantes perderam tudo.

    Uma estrutura equivalente a grandes obras foi mobilizada para retirar o lixo. Ela conta com 168 caminhões, 30 retroescavadeiras, 60 containers, 150 carrinhos de mão, 300 vassourões, além de caminhões-pipa, caminhões-toco, hidrojatos e cavalos mecânicos.

    Carlos Alberto Hundertmarker, diretor do DMLU, explica que a população está sendo orientada a deixar os móveis estragados nas ruas da cidade. “Estamos com carros de som pela cidade orientando a população da área atingida a descartar os objetos na rua. Nossos caminhões estão operando o tempo todo, estamos indo e voltando”, disse ele à CNN.

    “Muitas pessoas ainda nem voltaram para a cidade, outras não começaram a limpeza. Em muitas casa foi perdido absolutamente tudo, então é um momento de muita dor e pra tomar uma iniciativa de fazer esse descarte, demora um pouco para as pessoas, então estamos recolhendo tudo diariamente”, completa.

    A operação na cidade conta com quatro áreas chamadas de “bota-espera”, onde fica o entulho até que seja retirado e levado para Gravataí. O local de destino funciona como um aterro de inertes, onde o entulho é deixado supostamente por um tempo determinado, para depois terem seu destino final avaliado.