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    Pedro Duran
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    Pedro Duran

    O pai do Benjamin passou pela TV Globo, CBN e UOL. Na CNN, já atuou em SP, Rio e Brasília e conta histórias das cidades e de quem vive nelas

    Novo preso por execução em Guarulhos ajudou a custear despesas de olheiro foragido, dizem fontes

    Quebra de sigilo bancário foi fundamental para a polícia chegar ao novo suspeito

    Vários depósitos bancários entre contas foram a chave para que a polícia a estabelecesse o elo entre Matheus Augusto de Castro Mota e Kaue do Amaral Coelho. O primeiro foi preso nesta segunda-feira (9) na Praia Grande, litoral Sul de São Paulo. O segundo segue foragido – a polícia desconfia que ele esteja no Rio de Janeiro.

    Matheus depositou valores, ainda não revelados, para Kauê, que é apontado como o olheiro dos executores na ação que matou Antônio Vinícius Gritzbach, empresário e delator do PCC, no Aeroporto de Guarulhos, no último dia 8 de novembro.

    Matheus seria o dono de uma loja situada na zona Norte de São Paulo e os depósitos feitos por ele estariam ajudando na fuga de Kauê, segundo fontes da força-tarefa que investiga o caso.

    Ele foi levado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde deve prestar depoimento ainda nesta noite de segunda e madrugada de terça. A expectativa da polícia é que, com as informações dele, seja possível chegar até Kauê, que segue foragido sob recompensa de R$ 50 mil para quem levar a seu paradeiro.

    Uma outra prova complica a defesa do novo preso. O carro dele foi flagrado por câmeras de segurança no entorno do aeroporto no dia do crime. Não há, ainda, no entanto, a confirmação de que ele participou da execução em si.

    A polícia ainda suspeita de que Matheus possa ser a conexão entre Kauê e os executores, cuja identidade ainda não foi descoberta pela polícia.

    A força-tarefa montada para investigar o caso acionou a cúpula da segurança pública no Rio de Janeiro, que passou a auxiliar nas buscas por Kauê. Duas possibilidades são estudadas pelos investigadores cariocas: de que uma espécie de “consórcio de facções” esteja ajudando a esconder Kauê, e de que ele possa estar dentro de uma comunidade na capital fluminense.

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