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    Pedro Duran
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    Pedro Duran

    O pai do Benjamin passou pela TV Globo, CBN e UOL. Na CNN, já atuou em SP, Rio e Brasília e conta histórias das cidades e de quem vive nelas

    Júri do caso Marielle: promotores esperam julgamento “pedagógico” e recado político

    Integrantes do Ministério Público ouvidos pela CNN apontam que testemunhas “simbólicas” foram chamadas

    Promotores envolvidos no julgamento do caso Marielle Franco ouvidos pela CNN apontam que o júri popular ao qual serão submetidos Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz deve durar até quinta-feira (31), deixando uma espécie de recado político de oposição ao crime organizado, à violência política e à impunidade.

    Como ambos os réus fecharam acordos de delação premiada, a autoria e a materialidade dos crimes não serão debatidas.

    Por isso, o foco maior deve ser em detalhes, especialmente o tipo de crimes e a pena aplicada a eles.

    Lessa e Queiroz são réus confessos da execução da então vereadora do PSOL em 2018.

    A defesa deve tentar derrubar a tese de que a morte do motorista Anderson Gomes foi premeditada, tentando transformar a acusação de homicídio doloso em culposo e até retirar agravantes.

    O mesmo vale para a acusação da tentativa de homicídio de Fernanda Chaves, assessora de Marielle que também estava no carro e sobreviveu.

    O julgamento está previsto para começar às 9h da manhã desta quarta-feira (30) no 4° Tribunal do Júri do Rio de Janeiro.

    A intenção, segundo fontes da acusação, é fazer um julgamento pedagógico, de modo que, mais do que imputar crimes aos acusados, seja possível explicar de forma clara os progressos da investigação e o papel de cada um dos dois.

    Foram chamadas nove testemunhas para depor, duas pela acusação e sete pela defesa.

    Entre as de acusação estão a mãe e a viúva de Marielle Franco. Embora elas possam acrescentar pouco ao contexto do júri do ponto de vista da caracterização dos crimes e da responsabilização dos acusados, são tidas pelo Ministério Público como “testemunhas simbólicas”, ouvidas para dar peso à acusação e relembrar quem era Marielle Franco.

    Monica Benício, a viúva de Marielle, deve ser uma das primeiras a depor.

    Ela disse à CNN na noite de terça (30) que estava “preparando o coração” para este momento.

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