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    Pedro Duran
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    Pedro Duran

    O pai do Benjamin passou pela TV Globo, CBN e UOL. Na CNN, já atuou em SP, Rio e Brasília e conta histórias das cidades e de quem vive nelas

    Homens, pardos, com idade média de 37 anos: governo traça perfil dos usuários da Cracolândia

    Diagnóstico foi feito pelo governo do estado de São Paulo e considera os atendimentos feitos no "hub" de serviços montado no centro da capital paulista

    O governo de São Paulo fez um levantamento para entender o perfil dos frequentadores do “fluxo” da Cracolândia no centro da capital do estado.

    O estudo considera dados coletados dos documentos de pessoas que frequentam o “hub” de serviços públicos de saúde e assistência e também um questionário aplicado a essas pessoas.

    O levantamento obtido pela CNN concluiu que a idade média é de 37 anos. A maioria expressiva (92%) dos usuários é composta por homens. Metade (48%) tem a cor parda, 82% fumam cigarro e 71% tiveram risco de alcoolismo classificado.

    O levantamento aponta 600 pessoas com algum tipo de registro no Banco Nacional de medidas Penais e Prisões (BNMP). Em relação a isso, o governo tem adotado a estratégia de notificar a Justiça nos casos em que os infratores forem identificados na Cracolândia descumprindo as determinações dos processos criminais.

    Um convênio com o Tribunal de Justiça também foi formado para garantir a instalação de tornozeleiras em presos soltos nas audiências de custódia na capital paulista.

    A estratégia ainda prevê a recuperação de vias públicas, a retirada mais intensa de lixo, a instalação de grades metálicas e o fechamento de equipamentos de ferro-velho.

    Para quem frequenta a Cracolândia, está sendo oferecido abrigo, alimentação, água potável e banheiros – uma política de redução de danos.

    Por outro lado, o policiamento também foi reforçado na região, visando coibir os crimes que vinham crescendo.

    O mapeamento considera 2.034 pessoas no período de 29 de maio a 29 de julho, últimos dois meses. 55% dos pacientes foram encaminhados para hospitais especializados.

    Quanto ao uso de drogas em si, o levantamento aponta que 80% dos usuários apresentaram “fissura intensa” pelo consumo de drogas. 87% declararam que usaram crack e/ou cocaína nos últimos dois meses.

    31% desenvolveram insônia, 54% irritabilidade, e 24% tremores.

    O programa considera como referências ações em outras grandes cidades, como Amsterdã, Zurique, Frankfurt, Viena, Lisboa e Nova York.

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